No velório do bebê de 1 ano e meio realizado na tarde de quarta-feira (30 de abril), a mãe da criança, que tem 18 anos, chegou a ser agredida por familiares revoltados. O fato aconteceu em Dourados, cidade localizada a 224 quilômetros ao sul de Campo Grande, e contou com a intervenção de conselheiros tutelares que estiveram presentes. 

Os familiares reclamaram que a mãe foi conivente com a situação ou omissa, pois o bebê já havia sofrido agressões, igual à primogênita de 3 anos, que foi abusada sexualmente. A guarda da garotinha está com a avó materna e o fato ocorreu após a menina ter sido resgatada pelo Conselho Tutelar. 
Durante as investigações, os policiais apuraram que o casal morava junto  havia apenas quatro meses e que ela tinha conhecimento que o companheiro, Rogério Avelino da Silva, de 31 anos, era ex-presidiário. Dentro de casa, os dois brigavam constantemente e os filhos choravam muito, durante supostas agressões. 
Na delegacia, a mãe do bebê negou a participação no caso, por outro lado o ex-presidiário foi preso em flagrante, e está em uma cela individual na cadeia pública de Dourados. Ele deve voltar para a Penitenciária de Segurança Máxima de Dourados. 
CASO 
Rogério Avelino, confessou na noite de terça-feira (29), ter matado o enteado de 1 ano e meio, acidentalmente. De acordo com a Civil, o casal teve uma naquela noite, mais tarde, a namorada foi até o mercado e deixou a criança com ele. O suspeito contou que o bebê começou a chorar sem parar e com isso, ele pegou a criança no colo. 
Sem parar de chorar, Rogério a levou para o quarto e começou a bater na criança com um travesseiro, ocasião que ela caiu da cama e parou de chorar. O ex-presidiário disse que tentou reanimar o enteado, mas ele não reagiu. 
Ao retornar do mercado e ver o filho desacordado, a mulher pegou a criança no colo e pediu socorro aos vizinhos, que a levaram ao hospital do município, porém o bebê já estava morto. 
A criança apresentava hematomas pelo corpo e lesões principalmente na cabeça. Fato que chamou a atenção dos médicos, que acionaram a PM (Polícia Militar). O caso foi encaminhado para a Polícia Civil do município. (Com informações do site Dourados Agora)