Donos de lojas do Shopping 26 de Agosto dizem que foram despejados sem aviso prévio

Proprietários de lojas do Shopping 26 de Agosto, no centro de Campo Grande, afirmaram que tiveram as mercadorias retiradas e estrutura de suas lojas destruídas sem sequer serem notificados. O prédio foi desapropriado pelo Governo do Estado e será destinado ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. A maior parte das lojas já […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Proprietários de lojas do Shopping 26 de Agosto, no centro de Campo Grande, afirmaram que tiveram as mercadorias retiradas e estrutura de suas lojas destruídas sem sequer serem notificados. O prédio foi desapropriado pelo Governo do Estado e será destinado ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

A maior parte das lojas já foi derrubada. Os comerciantes que permanecem no local já sabem que seus estabelecimentos terão o mesmo fim.

Segundo Josilene Messias Alencar, de 38 anos, as roupas da loja dela foram ensacadas e guardadas e seu espaço destruído ontem (22), sem que ela recebesse qualquer aviso. Ele afirma não ter nem onde colocar a mercadoria, que permanece no antigo centro de compras e lazer.

A lojista afirma que acumula prejuízo de R$ 100 mil por conta do investimento na loja, pagamento de aluguéis, fracasso do shopping e destruição do espaço. Somente com aluguel, ela gastava R$ 1.350,. “Eu perdi tudo”, lamenta.

Agora, Josilene estuda recorrer à Justiça para recuperar o que perdeu. Ela afirma que vários lojistas já fizeram isso. Outros lojistas contaram que estão receosos, mas muitos preferem não aparecer na imprensa pelo fato de o caso envolver o poder público.

Apuração feita pelo Midiamax confirma vigência de 5 anos para contratos de aluguel do espaço.

Outro lado – O gerente operacional Camil Tawil afirma que só foram retirados os produtos e derrubadas as lojas que já estavam abandonadas. “Os contratos com aqueles comerciantes foram cancelados”, disse.

Ele declarou ainda ter avisado os comerciantes e que os produtos foram ensacados e guardados.

Com relação às lojas em funcionamento, Tawil declarou que eles serão chamados um por um para negociar.

Conteúdos relacionados