Dólar tem maior queda mensal em 6 meses

O dólar teve leve alta ante o real nesta segunda-feira, fechando março com o maior tombo desde setembro passado e se aproximando do patamar de R$ 2,25, mas com avaliações de que o Banco Central (BC) brasileiro não estaria confortável com as atuais cotações. Especialistas esperam que o BC continue com suas atuações no mercado […]

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O dólar teve leve alta ante o real nesta segunda-feira, fechando março com o maior tombo desde setembro passado e se aproximando do patamar de R$ 2,25, mas com avaliações de que o Banco Central (BC) brasileiro não estaria confortável com as atuais cotações. Especialistas esperam que o BC continue com suas atuações no mercado de câmbio, mas talvez um pouco mais moderadas, preocupado com o impacto do dólar mais fraco sobre as exportações. Para eles, o piso informal para o câmbio estaria entre R$ 2,25 ou R$ 2,30.
O dólar fechou a sessão com alta de 0,44%, a R$ 2,2694 na venda, e acumulou queda de 3,22% em março, maior recuo mensal desde setembro de 2013, quando perdeu 7,08%. No trimestre, a baixa somou 3,74%. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 2 bilhões.
A estratégia de intervenções do BC no câmbio tem levantado dúvidas nas mesas de câmbio nas últimas sessões. O mais recente ponto de interrogação veio porque a autoridade monetária não rolou integralmente os swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, que vencem nesta terça-feira.

Restaram cerca de 55 mil contratos a serem rolados, do lote equivalente a US$ 10,148 bilhões. Foi a segunda vez que isso aconteceu desde que teve início o programa de intervenções diárias, em agosto do ano passado. A última rolagem parcial foi a do lote de novembro do ano passado, quando o dólar era negociado abaixo de R$ 2,20.

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