Dólar tem maior queda em 1 mês e se afasta de R$ 2,40
O dólar fechou com queda superior a 1% ante o real nesta sexta-feira, a maior em mais de um mês, após dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos piores do que o esperado sugerirem que o estímulo econômico do país pode continuar sendo reduzido gradualmente. A moeda recuou 1,36%, para R$ 2,3650 na […]
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O dólar fechou com queda superior a 1% ante o real nesta sexta-feira, a maior em mais de um mês, após dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos piores do que o esperado sugerirem que o estímulo econômico do país pode continuar sendo reduzido gradualmente.
A moeda recuou 1,36%, para R$ 2,3650 na venda. É a maior queda registrada pela divisa no fechamento desde 6 de dezembro, quando recuou 1,37%, e foi suficiente para anular a alta de quase 1% nos últimos quatro pregões e que a havia aproximado de R$ 2,40. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,2 bilhão.
“Os dados sugerem que a recuperação da economia dos EUA não é tão forte quanto se esperava, levando o Federal Reserve a manter o estímulo por mais tempo do que o previsto”, afirmou o economista sênior do Espírito Santo Investment Bank, Flavio Serrano, referindo-se ao banco central americano. A maior economia do mundo abriu 74 mil postos de trabalho em dezembro, pior resultado desde janeiro de 2011 e abaixo da estimativa de analistas, que previam 196 mil.
Investidores vinham antecipando leitura positiva sobre o mercado de trabalho, o que poderia levar o FED a acelerar o processo de redução do programa de compras mensais de títulos, limitando ainda mais a oferta global de liquidez. Em dezembro, o banco central anunciou o primeiro corte no estímulo, de US$ 10 bilhões, para US$ 75 bilhões ao mês. Nas últimas sessões, o dólar vinha flertando com o patamar de R$ 2,40, identificado pelo mercado como um importante nível de resistência.
Segundo analistas, essa forte alta contribuiu para tornar a queda do dólar ante o real mais intensa do que o visto em outros mercados de perfil semelhante. Contra o peso mexicano, por exemplo, a divisa norte-americana recuava cerca de 0,80% no final da tarde. “O dólar chegou a um patamar muito alto. Com notícia favorável à queda, era de se esperar que a ela fosse forte mesmo”, afirmou o economista da H.Commcor Waldir Kiel.
O tombo foi ajudado ainda pela constante atuação do Banco Central brasileiro no câmbio. Nesta sessão, deu continuidade às intervenções diárias vendendo a oferta total de 4 mil contratos de swap cambial tradicional – equivalentes a venda futura de dólares – com vencimento em 2 de maio de 2014. A operação teve volume financeiro equivalente a US$ 199,2 milhões.
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