Em entrevistas a rádios alagoanas nesta quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff elevou o tom, reprovou o anonimato em manifestações – algo já expressado pelo governo – e prometeu reforço na legislação que iniba que manifestantes escondam suas identidades. A presidente prometeu um protocolo comum de atuação das policias militares nos Estados e assegurou que o governo federal está trabalhando para oferecer segurança durante a .

“Pessoas que escondem o rosto para se manifestar não são democratas. Pessoas que matam, ferem ou destroem o patrimônio público são criminosos e devem ser tratados como tal”, afirmou Dilma. “É preciso reforçar a lei e aplicar a Constituição, que garante liberdade de manifestação, mas veda o anonimato. Então estamos trabalhando numa legislação para coibir toda forma de violência das manifestações.”

Para o governo federal, é ponto pacífico que haverá outra onda de protestos durante a Copa do Mundo. Para tentar minimizar o movimento, o governo estuda lançar uma ofensiva publicitária para convencer a opinião pública de que receber o mundial trará legados importantes para o País. Às rádios, Dilma prometeu ainda reforço específico da durante o evento máximo do futebol.

“Vamos aumentar a segurança nas cidades-sede dos jogos”, garantiu a presidente afirmando que “todos os órgãos (de segurança pública) estão prontos e orientados a agir dentro de suas competências”. “Se e quando for necessário, vamos mobilizar também as forças armadas”, prometeu Dilma.

A presidente disse ainda que o governo investiu R$ 1,9 bilhão em segurança para a Copa – boa parte no sistema de comando e controle, por exemplo – e assegurou estar preparada para oferecer segurança aos brasileiros e . “Estaremos muito bem preparados para garantir a segurança de todos e tenho certeza de que vamos fazer a Copa das copas”, prometeu.