Dilma defende BNDES como financiador da infraestrutura e da indústria

A candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, defendeu hoje (29) o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como financiador da indústria e de obras de infraestrutura. “É muito difícil ter uma obra de energia elétrica, tanto na área de transmissão quanto na área de geração, por exemplo, hidrelétrica, sem ter […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, defendeu hoje (29) o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como financiador da indústria e de obras de infraestrutura.

“É muito difícil ter uma obra de energia elétrica, tanto na área de transmissão quanto na área de geração, por exemplo, hidrelétrica, sem ter o BNDES presente como um dos maiores agentes financeiros”, ressaltou a candidata, em entrevista coletiva na capital paulista.

“O mesmo acontece com rodovias, em ferrovias, portos e aeroportos. O BNDES é o grande financiador de obras de investimento em infraestrutura”, acrescentou Dilma, que apresentou dados para comprovar a importância da instituição. Segundo Dilma, o banco “é responsável por 97% do financiamento da capacidade de geração adicional instalada de hidrelétricas, 61% da capacidade de geração adicional de pequenas centrais hidrelétricas, 55% dos projetos adicionais de energia eólica e 32% da capacidade produtiva adicional de etanol.”

De acordo com a candidata, o banco investe em 783 das mil maiores empresas brasileiras. “E essas 783 empresas respondem por 84% do investimento na indústria. Então, fica muito evidente que o BNDES tem um grande poder de desenvolver projetos junto a empresas em várias áreas.”

Dilma enfatizou ainda a importância da instituição para garantir empreendimentos de longo prazo. “O BNDES tem papel estratégico na estruturação dos projetos de longo prazo. Ele é um dos poucos bancos do Brasil que financiam investimentos em um horizonte de mais de 15, 20 anos”.

Na entrevista, a candidata reafirmou que é favorável à criminalização da homofobia. “O meu governo e eu, tanto pública quanto pessoalmente, somos contra a homofobia. E acho que o Brasil atingiu o patamar de civilidade, e que nós – a sociedade brasileira – não podemos conviver com processos de discriminação que levem à violência. Eu acho que a homofobia deve ser criminalizada”, afirmou.

Conteúdos relacionados