Depressão, troca de unidade e distância da família podem ser causas de suicídio na PF

Delegado estava lotado em Campo Grande há dois anos e investigava delitos contra o crime organizado em Mato Grosso do Sul. Ele veio de São Paulo, onde deixou a esposa e a filha morando.

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Delegado estava lotado em Campo Grande há dois anos e investigava delitos contra o crime organizado em Mato Grosso do Sul. Ele veio de São Paulo, onde deixou a esposa e a filha morando.

O delegado da PF (Polícia Federal) Eduardo Javorski Lima que estava lotado em São Paulo e há dois anos veio para a unidade de Campo Grande, morreu na noite de quinta-feira (26) com um tiro no peito no local de trabalho. Equipes da Perícia Técnica estiveram no local. A princípio os indícios revelam que ele tenha cometido o suicídio.

Longe da esposa, que é servidora pública, e da filha de 2 anos que continuaram a morar em São Paulo pode ter sido mais um agravante para a depressão da vítima, que estava em tratamento. Além disso, o servidor público estava trabalhando contra o crime organizado, um dos delitos mais atuantes no Estado, que fica próximo da fronteira com o país, o Paraguai.

Outro fato que chamou a atenção na noite de ontem, foi o fato de dar um tiro no peito, o que é considerado atípico, para quem quer morrer.

Ainda não há informações a respeito da liberação do corpo de Eduardo e se será transladado, pois ele não tinha vínculos familiares em Mato Grosso Sul, nasceu no Rio de Janeiro e a esposa e filha estavam em São Paulo.

Segue a nota da PF enviada ontem na íntegra:

Comunicado:

É com profundo pesar que o Superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, Edgar Paulo Marcon informa que: Na noite do dia 26 de junho do ano de 2014, nas dependências da Superintendência da Polícia Federal em Campo Grande-MS, um dos delegados, aqui lotado, tirou a própria vida.

Comunicação Social-MS

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