Delegado citado em esquema de corrupção se diz ‘alvo’ por ser cotado para cargo no governo

Denunciado em rede nacional de televisão como suposto integrante de um esquema de caça-níqueis

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Denunciado em rede nacional de televisão como suposto integrante de um esquema de caça-níqueis

Denunciado em rede nacional de televisão como suposto integrante de um esquema de caça-níqueis, o presidente da Adepol/MS (Associação dos Delegados de Polícia), Marcelo Vargas, usou o Facebook para defender-se.

“Revoltado, mas com fé em Deus”, ele se diz vítima de “mais um ataque difamatório” quando estaria prestes a assumir um cargo no governo. Segundo o delegado, a reportagem em qual é citado foi veiculada “sem nenhuma prova”.

O nome de Vargas foi citado por Clayton Batista, preso semana passada em Araçatuba (SP) após, por meses, tentar subornar um delegado local para expandir os negócios de máquinas caça-níqueis, conforme a denúncia. Ocorre que, durante todas as tentativas, o homem foi filmado pelo policial.

Em uma das filmagens, Batista refere-se a Vargas como “um diretor” de polícia em Mato Grosso do Sul, quem “segura as broncas” do esquema no Estado. O chefe da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), Wantuir Jacini, disse nesta segunda-feira (1º) que quer acesso ao conteúdo da investigação para “as providências cabíveis”.

“Toda vez que vai haver mudanças no governo e que meu nome está cotado para algum cargo sou vítima de ataques difamatórios”, escreveu Vargas no Facebook. Ele não cita qual cargo ou em qual governo – além de chefe da Adepol local, o delegado é vice-presidente da Adepol do Brasil, a entidade nacional da classe – mas em seu perfil é possível encontrar várias imagens dele em companhia do governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB).

 

 

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