Delegada da Defurv e suspeito de “atrair” Erlon chegam ao local da reconstituição

A delegada titular da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos) e responsável pelas investigações do caso do roubo seguido de morte do empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, de 32 anos, Maria de Lourdes Souza Cano, trouxe consigo, Thiago Henrique Ribeiro, de 21 anos, responsável por “atrair” a vítima. A negociação aconteceu em […]

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A delegada titular da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos) e responsável pelas investigações do caso do roubo seguido de morte do empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, de 32 anos, Maria de Lourdes Souza Cano, trouxe consigo, Thiago Henrique Ribeiro, de 21 anos, responsável por “atrair” a vítima. A negociação aconteceu em frente da fábrica de refrigerantes na Avenida Gury Marques, local onde o suspeito trabalha. 

A reconstituição começou há pouco. No local, peritos do Imol (Instituto Médico Odontológico Legal) acompanham a dinâmica de como foi o crime. Já os demais envolvidos no assassinato aguardam as equipes policiais na casa da adolescente de 17 anos, no Bairro São Jorge da Lagoa, região sudoeste de Campo Grande. Além da imprensa, curiosos acompanham a simulação.
Thiago teria marcado com a vítima em frente do local de trabalho, por volta das 15 horas, ocasião que saía do expediente. O crime aconteceu no dia 1º de abril. 
COLETIVA 
Na coletiva realizada esta semana, a titular da Defurv e responsável pelas investigações, Maria de Lourdes Souza Cano, apontou Thiago Henrique Ribeiro como o responsável por ter disparo o tiro contra a vítima. Ele foi preso em casa e mostrou cinismo em relação à procura do empresário, assim como a adolescente de 17 anos. 
Ela foi apreendida na casa onde foi encontrado o corpo do empresário, no momento em que mantinha relação sexual com o namorado. Durante as investigações, ela foi questionada sobre o cheiro que saía da fossa onde o corpo de Erlon foi jogado, a adolescente disse aos policiais que era um cachorro que tinha morrido e sido jogado na fossa. 
Conforme a delegada, foi apurado que o namorado da adolescente não tinha envolvimento com o crime. A casa onde ela morava, era alugada por um idoso em trocas de favores sexuais, que segundo apurado pela polícia, que também não tinha envolvimento com a quadrilha. 
ENTENDA O CASO 
Erlon foi atraído pela quadrilha no dia 1º de abril por meio de um anúncio da internet, onde ele havia oferecido um Golf, de cor prata. A vítima se encontrou com um dos suspeitos próximo de uma fábrica de refrigerantes, que fica na saída para São Paulo. O criminoso convenceu o empresário a ir até o bairro São Jorge da Lagoa – área sudoeste da Capital, para mostrar o carro a uma tia, que seria a nova proprietária. 
Na casa da adolescente, ele foi morto com um tiro na cabeça. O corpo foi arrastado até o quintal e jogado em uma vala, ao lado da fossa. Por cima, foi colocado lixo. Já o carro, foi levado para uma funilaria, onde foi pintado de branco e as placas trocadas. 
Os envolvidos no crime são: Thiago Henrique Ribeiro, de 21 anos, que trabalha em uma fábrica de refrigerantes na saída para São Paulo, o pedreiro Jeferson dos Santos Souza, de 21 anos, Rafael Diogo, conhecido como “Tartaruga”, de 21 anos, empregado de uma lavanderia de hospital, e o funileiro Athaíde Pereira, de 50 anos. Além de uma adolescente de 17 anos, que teve a identificação preservada, conforme prevê o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

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