De vice-governadora a serviços gerais, mães sofrem por deixar os filhos para trabalhar

Como diz o ditado, mãe é tudo igual. Não importa se é vice-governadora, delegada ou prestadora de serviços gerais, quando o assunto é filho, mãe sofre com a vida moderna que a faz deixar a cria para ter de trabalhar. A vice-governadora Simone Tebet é mãe de duas meninas. Apesar da agenda sempre cheia de […]

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Como diz o ditado, mãe é tudo igual. Não importa se é vice-governadora, delegada ou prestadora de serviços gerais, quando o assunto é filho, mãe sofre com a vida moderna que a faz deixar a cria para ter de trabalhar.

A vice-governadora Simone Tebet é mãe de duas meninas. Apesar da agenda sempre cheia de compromissos e viagens, uma coisa ela não abre mão: almoçar com as filhas. “Faço questão de almoçar todos os dias para conversar com elas”, afirmou.

O cargo que ocupa exige algumas restrições para preservar as filhas. “Eu não tenho vida social, quase nunca saio de casa”, pontuou. Apesar disso, ela ainda considera ter uma vantagem para conviver com a exposição: “minhas filhas já nasceram quando eu era uma pessoa pública, então não me conhecem de outra maneira”.

A delegada Maria de Lourdes Cano, da Defurv (Delegacia Especializada em Furtos de Veículos), que cuida da segurança da população tem de adotar algumas rotinas para garantir a segurança dos seus quatro filhos. “Sempre recomendo para não conversarem com quem não conhecem. Tem sempre acompanhamento de uma pessoa encarregada de confiança para chegada e saída”, explicou.

Para quem tem de ser linha-dura no trabalho, Maria de Lourdes amolece com a família. “Já pensei em desistir da profissão pela família. Mas depois de uma conversa conseguimos nos acertar”, disse a delegada que lembrou da cobrança dos filhos com sua ausência.

Sem precisar lidar com a exposição da figura ou com a bandidagem, a prestadora de serviços gerais, Márcia Martins, além de passar o dia fora trabalhando, tem que conciliar as horas de estudo com os filhos. Ela conta que durante a semana, o tempo com os filhos é curto. “Tenho uma hora antes de ir para a escola e meia hora depois que chego”, contou.

Atualmente, Márcia trabalha o dia inteiro. É a primeira vez que passa o dia todo longe dos filhos. Antes ela conseguia conciliar trabalho e cuidar dos filhos por morar no local de trabalho, agora ela precisa pagar outra pessoa para ficar com eles enquanto trabalha.

“Uma vizinha fica com os dois menores. Apesar da ausência, eles sabem que é para o bem deles. A gente conversa muito sobre isso”, ressaltou. Márcia tem uma filha de 16 anos e dois meninos, um de 12 e outro de 10. “Aproveito cada minuto que tenho com eles e faço várias coisas ao mesmo tempo”, finalizou.

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