De tanto ouvir que sua vida daria um filme, sanfoneira lança autobiografia e está na segunda edição

A sanfoneira Lenilde Ramos é figura conhecida de muitos. Jornalista e documentarista de vídeo, Lenilde encontrou na realidade a fonte de sua literatura. Ela conta que sempre foi boa contadora de histórias e ao ouvi-las, as pessoas sempre diziam: “Sua vida é um filme”. E assim surgiu seu primeiro livro. “História sem Nome” tem base […]

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A sanfoneira Lenilde Ramos é figura conhecida de muitos. Jornalista e documentarista de vídeo, Lenilde encontrou na realidade a fonte de sua literatura. Ela conta que sempre foi boa contadora de histórias e ao ouvi-las, as pessoas sempre diziam: “Sua vida é um filme”. E assim surgiu seu primeiro livro.

“História sem Nome” tem base autobiográfica. A sanfoneira cantora conta que o primeiro passo foi passar para o papel a marcante experiência de ter trabalhado e convivido com uma geração de pessoas afetadas pela hanseníase, em uma época em que a medicina oferecia poucos recursos aos doentes que viviam sob o peso de um preconceito milenar, confinados em colônias consideradas verdadeiros campos de concentração.

O livro fala ainda da história de seus pais e passa por sua infância rica e agitada, marcada pela vida no internato das freiras, a convivência com a estrada de ferro, a música, o velho cinema que ficava do lado de sua casa e uma série de coincidências que ela vai costurando em um texto pleno de conteúdo e descrito em linguagem cheia de humor.

O livro que tem lançamento marcado para o dia 16 de julho, às 19h, no Centro Cultural José Octávio Guizzo, em Campo Grande, também será lançado em Dourados, Corumbá, Bonito, Aquidauana, Três Lagoas e Ponta Porã. Fora do Estado, Lenilde diz já ter feito contatos com Cuiabá, Porto Alegre, Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro.

Segundo ela: “É um trabalho de formiguinha aonde vou lançando minhas sementes. Sei que não é fácil divulgar um livro num país onde as pessoas ainda leem pouco. Mas, boto fé na minha literatura densa e despojada e na minha vontade de registrar a vida como ela é. Também tenho uma grande aliada que é minha sanfona e ela vai comigo pra todos os lugares. E as pessoas perguntam se sou uma escritora que canta ou uma sanfoneira que escreve. Fico feliz em dizer que, daqui pra frente, sou a mistura dessas duas coisas”.

Itália

“História sem Nome” foi traduzido para o italiano e no mês de março passado Lenilde circulou entre as províncias da Lombardia e do Piemonte, no Norte da Itália, para divulgar seu trabalho. Foi em Turim que a autora conheceu o casal Alfredo e Monica Di Maio, da La Piave, uma empresa de Logística que desenvolve projetos humanitários ligados ao esporte e à educação. Eles se interessaram pelo livro de Lenilde e assinam o apoio cultural da segunda edição de seu livro.

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