Corumbá registra terceira morte por leishmaniose visceral

Corumbá registrou a terceira morte por leishmaniose visceral. A vítima, um homem de 58 anos, morava no conjunto Guanã, parte alta da cidade. Agora, o Município trabalha ações de bloqueio e combate à doença que é transmitida pelo mosquito palha e tem o cão como hospedeiro. “Foi confirmado o óbito por leishmaniose visceral. Era um […]

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Corumbá registrou a terceira morte por leishmaniose visceral. A vítima, um homem de 58 anos, morava no conjunto Guanã, parte alta da cidade. Agora, o Município trabalha ações de bloqueio e combate à doença que é transmitida pelo mosquito palha e tem o cão como hospedeiro.

“Foi confirmado o óbito por leishmaniose visceral. Era um paciente do Guanã, trabalhador rural. Como ficava mais tempo na zona rural, foi lá onde provavelmente contraiu a doença. Foi confirmado por laboratório, só que já estava em situação bem grave quando entrou, com baixo peso. Ficou internado por uma semana no CTI e não resistiu. Ele foi a óbito no dia 20 de junho”, disse a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Corumbá, Mariângela Capurro.

A coordenadora informou que em 2013 não houve registro de morte e este ano, o total de óbitos já chega a três em seis meses. “É o terceiro óbito deste ano. O primeiro foi em janeiro, a vítima foi uma criança de oito meses, no Cravo Vermelho. O segundo óbito foi em abril, também no Guanã, a vítima foi um homem acima de 30 anos”, disse informando que todas as três mortes foram confirmadas laboratorialmente tendo a leishmaniose visceral como causa. O último óbito teve a causa confirmada pelo laboratório local.

No ano passado, segundo dados da Vigilância Epidemiológica, Corumbá teve seis casos notificados de leishmaniose visceral sem mortes. Em 2014, além dos três óbitos houve uma suspeita.

Mariângela esclareceu que a leishmaniose visceral tem tratamento. “Dependendo do critério médico, o tratamento pode durar de 20 a 30 dias em média. Uma medicação injetável por dia, nesse período, e tem cura, mas o diagnóstico tem de ser o mais precoce possível”, afirmou. A coordenadora destacou que é chamada de visceral “porque atinge vísceras, baço, fígado. Às vezes a pessoa acha que ela está tranquila, mas não, ela é grave e quanto mais cedo procurar um médico, melhor”.

Qualquer sintoma como febre, emagrecimento, aumento de baço, fígado, pele amarelada, a orientação é “procurar a unidade básica de saúde mais próxima. Corumbá é endêmica para a leishmaniose, o Estado é endêmico. Todo ano tem caso”, completou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica. Ela frisou que as ações de combate e bloqueio são trabalhadas de acordo com a programação por ciclos de bloqueio.

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