O corpo da empresária Márcia da Costa Moreira, 34 anos, desaparecida há dois meses, foi encontrado na manhã de hoje (9), nos fundos de um quitinete na Rua Filinto Müller, no Jardim Márcia em Dourados – distante 225 quilômetros de Campo Grande.

O companheiro de Márcia, um advogado identificado como Rafael, principal suspeito do desaparecimento, disse a princípio que ela teria ido embora, para um lugar desconhecido. Nesta quinta-feira ele contratou um advogado que informou à polícia onde estava o corpo da vítima.

O caso

A mãe de Márcia, Maria Ribeiro Bueno, de 48 anos, chegou quarta-feira em Dourados e disse à delegada Magali Leite Pascoal que sua filha residia com o filho de 13 anos e Rafael, no centro da cidade. O casal tinha uma pequena empresa que distribuía marmita na cidade.

Durante depoimento, Maria contou que telefonava para a filha e o telefone vivia desligado. Ela só ficou sabendo do desaparecimento dela depois que recebeu de surpresa, em sua casa, o neto de 13 anos. O garoto, segundo ela, foi colocado em um ônibus por uma mulher desconhecida com destino à casa da avó.

A delegada Magali também ouviu o filho de Márcia, que veio até a delegacia com a avó. Segundo o garoto há aproximadamente 60 dias chegou da escola e não encontrou a mãe em casa. Relatou que o padrasto teria informado que Márcia estaria no . Os dias se passaram e o garoto disse que cobrava a presença da mãe e, Rafael, alegando desta vez que teria encaminhado a mulher para Campo Grande,que ia passar por cirurgia.

Rafael que é o principal suspeito do desaparecimento, disse que Márcia teria ido embora, para um lugar desconhecido. A Polícia Civil fez diligências na casa do casal, no entanto, não encontrou Rafael. O pai do suspeito também está sendo procurado pela polícia. Ao checar a placa do de Márcia, os policiais identificaram que o veículo recebeu multa em Dourados no dia 24 de novembro, quando Márcia supostamente já teria ido embora de casa.