O corpo da douradense Patrícia Souza Leal, de 28 anos, morta em Madri no dia 15 de janeiro, não poderá ser transladado para o Brasil até que a polícia espanhola termine as investigações sobre o caso.

De acordo com Sandra de Souza Reis, tia de Patrícia, o Ministério das Relações Exteriores encaminhou um email informando que não será autorizada sua repatriação nem a cremação, por se tratar de prova essencial do crime investigado. O corpo já tinha sido liberado e agora, com o pedido, não poderá ser entregue à família. Além disso, o caso ficará em sigilo e sem mudanças, até o dia 20, quando o juiz irá se pronunciar.

Ainda segundo Sandra, o motivo da reviravolta é que o advogado do único suspeito do crime, o ex-namorado de Patrícia, solicitou que o corpo permaneça no país durante as investigações. “Era para hoje acontecer o enterro. A gente está nas mãos da justiça de lá. Ele pediu isso justamente para atrapalhar”, diz.

Crime – Patrícia foi encontrada morta com pelo menos uma facada após o proprietário da casa onde ela morava perceber que ela não havia ido trabalhar. Ele avisou amigos da brasileira que foram até a casa, viram marcas de sangue e acionaram a polícia.