Copacabana vira folia com vitória do Brasil

Os turistas que vieram para a Copa do Mundo e nunca viram o carnaval do Rio de Janeiro puderam ter uma pequena prova da animação da festa depois da vitória de hoje (28) sobre o Chile, nos pênaltis. Na Avenida Atlântica, orla de Copacabana, os torcedores viraram foliões quando a angustiante decisão se converteu em […]

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Os turistas que vieram para a Copa do Mundo e nunca viram o carnaval do Rio de Janeiro puderam ter uma pequena prova da animação da festa depois da vitória de hoje (28) sobre o Chile, nos pênaltis. Na Avenida Atlântica, orla de Copacabana, os torcedores viraram foliões quando a angustiante decisão se converteu em classificação para as quartas de final da Copa do Mundo. Os brasileiros que acompanhavam os minutos finais da disputa fizeram muita festa, sambaram e começaram a comemorar.

“Achei esse final ótimo! Foi muito sufoco e muita dor no coração, mas isso só deixa a vitória mais gostosa”, respondeu gritando a moradora de Santa Teresa Simone Moreira, de 42 anos, que levou a mãe, o filho e o neto para assistir à partida na Fan Fest. “Essa emoção é muito boa, mas em todo jogo a gente não aguenta. Espero que o próximo seja mais light”.

O pernambucano Francisco de Assis, de 48 anos, estava atônito no meio da festa. Olhando para o nada, ele se assustou quando foi abordado pela reportagem, e já abriu um sorriso para falar da partida: “Foi uma das mais emocionantes da minha vida. Não é hora de falar quem devia ter jogado bem ou não devia ter jogado. Agora é hora de comemorar. Depois dessa, a gente tem que ser campeão!”

Vânia Marques, de 62 anos, que saía com o irmão da área reservada a portadores de necessidade especiais, demorou a responder o que achou da partida: “Não tenho nem palavras. Foi muito sufoco. Já estava quase indo embora porque não aguentava mais. Eu sabia que ia ser difícil, porque o Chile queria ganhar de qualquer jeito”.

A chilena Ximena Assis, de 40 anos, concorda: “Fazia muito tempo que o Chile não jogava com uma equipe tão forte e com tanta garra. Não tem como não chorar depois de ter chegado tão perto da vitória”. Morando no Brasil há dois anos, ela agora espera o primeiro filho que nascerá no país, daqui a três meses: “Meus outros filhos estão divididos. Vamos todos torcer para o Brasil agora”.

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