Controle da inflação será sempre prioridade do governo, diz Mantega

O controle da inflação será sempre uma prioridade, disse nesta quinta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao mesmo tempo em que adiantou que o governo não fará novas desonerações tributárias. “O controle da inflação continuará sendo uma prioridade do governo”, disse o ministro durante entrevista a jornalistas no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na […]

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O controle da inflação será sempre uma prioridade, disse nesta quinta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao mesmo tempo em que adiantou que o governo não fará novas desonerações tributárias.

“O controle da inflação continuará sendo uma prioridade do governo”, disse o ministro durante entrevista a jornalistas no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de janeiro registrou alta de 0,67 por cento, abaixo do esperado, mas ainda insuficiente para aliviar o cenário de pressão sobre os preços.

Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta manhã, o Banco Central avaliou que a inflação continua resistente, “ligeiramente acima” do que se esperava e com piora do cenário para a alta de preços neste ano.

Mantega comentou que a decisão do governo é de não adotar novas desonerações tributárias, mas reiterou que será mantida a desoneração sobre a folha de pagamentos das empresas.

“Neste momento não vemos necessidade de reeditarmos desonerações”, afirmou.

As desonerações adotadas pelo governo foram responsáveis pelo volume recorde de 77,8 bilhões de reais de renúncia tributária em 2014, um dos motivos do baixo crescimento da arrecadação no ano passado.

Sobre a política fiscal, Mantega disse que o novo alvo de meta de superávit primário a ser perseguido pelo governo será definido em fevereiro, juntamente com o anúncio do montante de contingenciamento de verba pública que será feito em 2014.

O ministro também disse que a recuperação dos Estados Unidos pode ainda provocar problemas cambiais para as economias emergentes no curto prazo, mas que após isso a recuperação da maior economia do mundo será benéfica.

Questionado sobre a política de reajuste de preços de combustíveis, o ministro limitou-se a dizer que essa é uma questão a ser feita à diretoria da Petrobras.

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