A entrevista o presidente licenciado do Santos, causou forte reação de pelo menos dois ex-companheiros dele no Comitê de Gestão. Luciano Moita e Caio De Estefano, ambos ex-integrantes do CG, enviaram e-mails para este blogueiro desmentindo declarações do ex-presidente.

Moita, também ex-diretor jurídico, negou que tenha sido o autor da carta que autorizou o pai de Neymar a conversar com outros clubes já em 2011. Laor afirma que o advogado foi quem redigiu o polêmico documento. Em sua nota, o ex-integrante do Comitê de Gestão, alega ainda ter e-mails que comprovam um pedido de Luis Alvaro para conduzir pessoalmente a venda de Neymar . Fala na existência de uma mensagem na qual Laor exalta sua relação com Sandro Rosell, que deixou o cargo de presidente do Barcelona por causa das suspeitas da Justiça espanhola em relação à negociação.

Por sua vez, Caio de Estefano nega que tenha escolhido sozinho os conselheiros que integraram a chapa de Laor em sua reeleição. O ex-presidente afirmou ao blog que Caio foi o responsável pela montagem do grupo de candidatos e que suas escolhas foram desastrosas. Em sua resposta, porém, o conselheiro alega que participou de um grupo que criou critérios para a formação da chapa, seguindo recomendação prévia do presidente e do vice. E que, mesmo assim, Luis Alvaro deu “canetadas”. Uma delas, afirma Caio, para inserir um parente.