Confrontos pesados perto de aeroporto na Líbia deixam 7 mortos

Pesados combates neste domingo entre milícias rivais disputando o controle do principal aeroporto da Líbia deixaram pelo menos sete mortos e forçaram a interrupção dos voos no pior conflito na capital líbia em seis meses. Explosões e disparos de artilharia anti-aérea foram ouvidos desde o início da manhã na estrada do aeroporto e em outras […]

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Pesados combates neste domingo entre milícias rivais disputando o controle do principal aeroporto da Líbia deixaram pelo menos sete mortos e forçaram a interrupção dos voos no pior conflito na capital líbia em seis meses.

Explosões e disparos de artilharia anti-aérea foram ouvidos desde o início da manhã na estrada do aeroporto e em outras partes de Trípoli, sendo que a situação parecia ter acalmado no final da tarde.

Moradores disseram que os homens das milícias da região noroeste do Zintan que haviam controlado o aeroporto ficaram sob fogo, e imagens de TV local sugeriram que os rebeldes que atacavam eram da cidade ocidental de Misrata.

Os conflitos são parte do crescente tumulto no país do norte da África, cujo governo não consegue controlar as milícias que ajudaram a derrubar o governo de Muammar Gaddafi em 2011, mas continuam enfrentando a autoridade estatal.

Muitos líbios estão cansados das milícias cujos membros, teoricamente trabalham para o governo, mas que, na realidade, parecem fazer o que querem.

Forças de Zintan, que têm controlado o aeroporto desde a derrubada de Gaddafi, e Misratis haviam sido colocados na folha de pagamento do estado em uma tentativa frustrada por parte do governo para garantir a cooperação e tentar reforçar o Estado de direito.

Sete pessoas foram mortas e 36 feridas nos últimos confrontos, disse que o Ministério da Saúde.

Comentários em sites pró-Misrata sugeriram que a força estava liberando o aeroporto do controle zintani para entregá-lo às autoridades.

O governo central denunciou a atitude dos agressores como ilegal. “A operação é conduzida por líderes civis pertencentes a brigadas e às tropas … em movimento sem ordens e cobertura legal”, disse disse o governo do primeiro-ministro al-Abdulllah Thinni em um comunicado.

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