Comissão Europeia repassa mais 2 milhões de euros contra a epidemia de ebola

A Comissão Europeia decidiu hoje doar mais 2 milhões de euros para a luta contra a epidemia do ebola e prestar cuidados médicos às comunidades atingidas por este vírus mortal na África Ocidental. Esta nova contribuição eleva a ajuda total da comissão para 3,9 milhões de euros. Os fundos concedidos vão para a OMS (Organização […]

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A Comissão Europeia decidiu hoje doar mais 2 milhões de euros para a luta contra a epidemia do ebola e prestar cuidados médicos às comunidades atingidas por este vírus mortal na África Ocidental. Esta nova contribuição eleva a ajuda total da comissão para 3,9 milhões de euros.

Os fundos concedidos vão para a OMS (Organização Mundial da Saúde), que fornece equipamentos, além de coordenar a vigilância epidemiológica, e para as organizações não governamentais MSF (Médicos sem Fronteiras), Cruz Vermelha e Crescente Vermelho.

“O nível de contaminação no terreno é extremamente preocupante e devemos intensificar a nossa ação antes que aumente o número de mortos”, declarou a comissária para Ajuda Humanitária, Kristalina Georgieva, em uma homenagem aos membros das equipes sanitárias que lutam contra a epidemia “pondo em risco a própria vida”.

A União Europeia enviou peritos ao terreno “mas precisa de um forte apoio da comunidade internacional para ajudar a África Ocidental a responder esta ameaça”, sublinhou.

A epidemia de ebola na África Ocidental está fora de controle e pode atingir outros países, advertiu o diretor de Operações da MSF, Bart Janssens, em entrevista ao jornal Libre Belgique.

A epidemia, que começou no início do ano, foi detectada primeiro na Guiné, antes de se estender à Libéria e posteriormente a Serra Leoa, dois países vizinhos que, em 23 de julho, totalizavam 1.201 casos e 672 mortes, de acordo com o último balanço da OMS.

O vírus do ebola transmite-se por contato direto com o sangue, líquidos biológicos ou tecidos de pessoas ou animais infectados.

A febre manifesta-se por meio de hemorragias, vômitos e diarreias. A taxa de mortalidade varia entre 25% e 90% e ainda não há vacina contra a doença.

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