A Comissão Europeia (CE) propôs hoje (19) uma nova assistência financeira à Ucrânia de 1 bilhão de euros, no quadro do pacote de ajuda a Kiev aprovado pelos líderes da organização na cúpula extraordinária de 6 de março.

O presidente da CE, José Manuel Durão Barroso, espera que o empréstimo, de médio prazo, seja formalmente aprovado pelo Conselho (Estados-Membros) nas próximas semanas. O objetivo é apoiar economicamente a Ucrânia, em um contexto em que a situação orçamentária e a balança de pagamentos do país, já frágil, está se deteriorando rapidamente devido à atual crise.

A assistência – instrumento extraordinário da UE de resposta à crise, destinado a parceiros da União que experimentam problemas graves de balança de pagamentos – é concebida para ajudar a Ucrânia a cobrir parte das suas necessidades urgentes de financiamento externo, no contexto do programa de estabilização e reformas que está sendo preparado com a ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI).

“É do interesse essencial da Ucrânia e da União Europeia manter a paz e a estabilidade financeira e política no continente. Essa ajuda financeira irá ajudar a estabilizar a situação debilitada no país e será vital para alcançar uma solução para a crise”, comenta o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn.

A comissão explica que o desembolso da assistência será condicionado à implementação bem-sucedida de um acordo financeiro que as autoridades ucranianas deverão concluir com o FMI, e a condições específicas de política econômica que serão estabelecidas entre Bruxelas e Kiev.