Na manhã desta quarta-feira (09), comerciantes e moradores da Rua Juscelino Kubitschek de Oliveira entraram em contado com a reportagem para reclamar a falta de água. Segundo eles, a deficiência no sistema já ultrapassava 24h, uma vez que, o problema teria começado às 10h de terça-feira (08).

De acordo com os usuários daquela região, uma obra para melhoramento no abastecimento de água começou a ser efetuada no sábado (05), intensificou-se na segunda-feira (07), porém, na manhã desta quarta-feira (09), os funcionários, que realizavam os trabalhos, deixaram o local e a informação não oficial que os moradores e comerciantes receberam é de que a obra teria sido embargada.

A reportagem esteve no local e conversou com um empresário que reclamou a falta do serviço. Segundo ele, a maioria do trabalho realizado em seu estabelecimento necessita de água. “Não reclamo do trabalho que estão fazendo, pois sei que isso é para melhorar o abastecimento de água. Estou reclamando da falta de planejamento para a realização da obra. Ninguém dá uma posição de quando o problema será solucionado”, desabafou.

Ainda segundo ele, um contato telefônico com a Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul) foi mantido a fim de conseguir um caminhão pipa para o abastecimento das reservas das casas e comércios, porém, o pedido não foi atendido. “Tenho climatizadores em meu comércio, necessito de água para abastecê-los. Aqui dentro a temperatura já chega na casa dos 36º graus”, explicou.

A proprietária de uma lanchonete existente naquela região também enxerga a obra como de fundamental importância, mas revelou que os reservatórios de água de seu estabelecimento já se esgotaram e ninguém deu uma posição sobre a reativação do serviço.

Segundo os moradores, a paralisação dos trabalhos dificultou a locomoção no local, uma vez que todos os materiais ficaram expostos sem nenhuma placa de sinalização. “Olha onde puseram a areia. Em frente ao portão da residência do meu vizinho e ele não consegue sair com o carro. Sem contar os buracos nas calçadas e os bloquetes que arrancaram da rua. Não tem funcionários para explicar o que esta acontecendo, todo mundo sumiu”, disse uma moradora.

A reportagem tentou entrar em contato com os responsáveis pela Sanesul em Nova Andradina, mas foi informado de que as três únicas pessoas que poderiam passar a informação, estariam em uma reunião.

Já em contato com a Secretaria de Obras da Prefeitura Municipal de Nova Andradina, a redação tentou apurar o suposto embargo da obra, mas recebeu a informação de que somente a secretária poderia explicar o caso e, no momento ela e o engenheiro da pasta estariam visitando algumas obras pela cidade. A atendente informou que assim que possível a secretária retornaria a ligação.