Em depoimento na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, o comerciante Pablo Lucas Faria, de 29 anos, contou que foi à praia de Copacabana na madrugada de 25 de dezembro e pichou a estátua de Carlos Drummond de Andrade porque estava se sentindo deprimido no Natal, segundo informou o delegado José Fagundes Rezende.

O rapaz vai responder em liberdade por crime ambiental e pode cumprir pena de até três anos de prisão. A polícia tenta agora encontrar a jovem que foi flagrada por câmeras de segurança ajudando Pablo a cometer o ato de vandalismo.

O suspeito contou que não sabe o sobrenome da mulher, identificada apenas como Melissa, e que esteve com ela poucas vezes. Os dois também são apontados como prováveis responsáveis por outras duas pichações na zona sul do Rio: na estátua de Zózimo Amaral, no Leblon, também cometido na madrugada de Natal, e no monumento em homenagem a Estácio de Sá, no aterro do Flamengo, dois dias depois.

O delegado José Fagundes instaurou um inquérito para investigar a possibilidade de Pablo estar envolvido em uma formação de quadrilha, já que, segundo o policial, os pichadores costumam agir em rede.