Comboio de Jeeps leva cobertores para aquecer famílias do Jardim Noroeste, na Capital

Os termômetros marcaram 10ºC logo no início da manhã deste sábado (19), em Campo Grande. Mais um motivo para reforçar a mobilização do Clube Amigos do Jeep, que seguiu em comboio em direção ao Jardim Noroeste, na saída para Três Lagoas, para doar cobertores às famílias carentes da região. Nove Jeeps carregaram os fardos de […]

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Os termômetros marcaram 10ºC logo no início da manhã deste sábado (19), em Campo Grande. Mais um motivo para reforçar a mobilização do Clube Amigos do Jeep, que seguiu em comboio em direção ao Jardim Noroeste, na saída para Três Lagoas, para doar cobertores às famílias carentes da região.

Nove Jeeps carregaram os fardos de cobertas, além de brinquedos, para serem levados à Associação Mulheres Artesãs Terenas, onde os adultos e crianças se reuniram para receber as doações.

De acordo com o presidente do Clube, Olmir Cauduro, há 16 anos o Clube organiza campanhas de inverno, onde reúnem agasalhos para depois serem doados a quem precisa.

Além das roupas, este ano eles também organizaram uma ‘vaquinha’ para comprar 400 cobertores, metade foi doada para entidades como o Asilo São João Bosco, Abrec (Associação Beneficente dos Renais Crônicos), Organização Maná do Céu e outros lugares. “Nos sentimos motivados em poder ajudar as pessoas”, afirmou Olmir. Os outros 200, foram entregues hoje.

O presidente do Clube, disse que os depoimentos das pessoas que recebem as doações são o ‘combustível dos jeepeiros’. Entre as declarações, Olmir detalhou que certa vez uma senhora desempregada, moradora de um bairro distante, ganhou uma cesta básica do grupo. Tempos depois, a mesma pessoa, colaborou com a campanha doando uma pequena sacola com roupas de frio.

“Ela nos entregou e disse que era tudo o que tinha para doar, e nos deu porque confiava na nossa campanha”, resumiu.

Hoje, no Jardim Noroeste, uma das regiões mais carentes da cidade, não foi diferente. Gilmara de Souza, de 19 anos, disse precisava mesmo de uma coberta. A noite foi fria, e segundo Gilmara, o edredom usado para cobrir ela e o marido nem sempre ameniza o frio, pois os cobertores mais ‘quentinhos’ são separados para aquecer o filho pequeno.

“Deixo as outras cobertas para meu filho pequeno e ficamos com o edredom, mas ele é gelado. Agora com esse vamos ficar mais aquecidos”, pontuou.

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