Com vistos em mãos, banda de CG se prepara para gravar primeiro CD na gringa

A ideia de gravar o primeiro CD em Chicago, uma das cidades americanas que respira blues, não é de hoje. Mas a notícia só foi dada agora para os fãs da banda Whisky de Segunda. O vocalista do grupo, Robson Pereira, de 44 anos, conta que a novidade estava mantida a sete chaves para não […]

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A ideia de gravar o primeiro CD em Chicago, uma das cidades americanas que respira blues, não é de hoje. Mas a notícia só foi dada agora para os fãs da banda Whisky de Segunda. O vocalista do grupo, Robson Pereira, de 44 anos, conta que a novidade estava mantida a sete chaves para não criar falsas expectativas nos fãs, já que até poucos dias a banda ainda estava em processo de conseguir o visto para decolarem para os EUA. “Tudo ainda era um sonho, por isso não havíamos falado nada”, diz.

Robson explica que o desejo de ir gravar o primeiro disco da banda, que já está na estrada há 11 anos, já existe há algum tempo. Tanto que algumas trilhas já foram gravadas aqui no estúdio do Julio Belucci, em Campo Grande, e outras estão selecionadas.

Mas há quase dois anos, com a vinda do guitarrista americano, Breezy Rodio, para a quinta edição do MS Blues Festival, o convite – gravar em Chicago.

Desde então, Robson conta que eles começaram a juntar dinheiro para poder realizar o sonho. “Vamos fazer tudo independente. Então já estamos juntando grana há algum tempo para tudo: estada, pagamentos dos músicos de lá, pagamento do estúdio”, enumera.

A produção já está encaminhada, conta. O próprio Breezy está agilizando todo o processo. Ele explica que o guitarrista já fez as reservas do estúdio, o contato com os músicos e no dia 11 de junho eles entram no estúdio para começar a gravação.

A expectativa, revela, é grande. Não só por ser o primeiro disco, mas por estarem gravando na onde tudo começou. “Está tudo acontecendo da melhor maneira possível, estamos deixando rolar”, conta.

Ainda sem título, ele diz que os músicos esperam ter um insight para nomear o disco. Ele explica que assim como aconteceu com o nome da banda, algo deve surgir ao sentirem o clima do blues em solo americano.

“Vamos respirar blues o tempo todo. Vamos ver o maior Festival de Blues de Chicago, percorrer a Rota 61, que é a rota do blues, vai ser muito doido. Não sei nem se o coração vai aguentar”, diz o bluseiro, pontuando que eles também vão se divertir. “Nem tudo será trabalho”, conta.

Para fechar, Robson diz que além do sonho, viver o blues, em mio ao blues, será um processo de aprendizagem para todos. “Vamos estar com os feras, aprenderemos muito”, finaliza.

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