Com presença liberada, ambulantes conquistam passageiros nos terminais de ônibus
Depois de episódios de poerseguição, correria quando fiscais apareciam, e total falta de controle, os ambulantes que atuam nos terminais do transporte coletivo de Campo Grande estão tranquilos. Aliás, tranquilos até demais, para alguns que reclamam do excesso de vendedores e falta de organização. Mas, o fato é que desde março, os vendedores estão autorizados […]
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Depois de episódios de poerseguição, correria quando fiscais apareciam, e total falta de controle, os ambulantes que atuam nos terminais do transporte coletivo de Campo Grande estão tranquilos. Aliás, tranquilos até demais, para alguns que reclamam do excesso de vendedores e falta de organização.
Mas, o fato é que desde março, os vendedores estão autorizados por lei complementar feita pela Câmara para poder estar no terminal. E agora, legais, os ambulantes conquistaram a maioria dos usuários.
“Não atrapalham em nada. Eles têm o direito de trabalhar”, diz a doméstica Edmara Teles, de 45 anos. O pedreiro Gilberto Rodrigues, de 29 anos, segue a linha. “Eles só estão trabalhando”. Aparecida do Carmo, de 52 anos, funcionária de supermercado, vai além. “Pelo contrário, até ajudam. Você quer comprar algo não precisa ir até a lanchonete do terminal, vai até eles”.
Guilherme de Oliveira, de 50 anos, é ambulante há mais de dois anos e garante que é bem aceito no terminal, onde vende água diariamente. “É só tratar bem os clientes que as vendas fluem”, conta.
O ambulante se lembra dos tempos de terror, quando eram proibidos de vender dentro dos terminais. “Era complicado, tinha de correr da polícia, levavam mercadoria”. Guilherme defende a presença dos ambulantes nos terminais. “Sobrevivemos disso”.
Edmilson de Oliveira, de 47 anos, trabalha há 12 anos nos terminais. “Era horrível, agora está tranquilo, só queríamos um espaçozinho”, revela. O vendedor acredita que um controle do número de ambulantes por terminal deveria ser feito. “Eu sou ambulante, mas vejo que atrapalha o usuário de ônibus, são muitos ambulantes. Mas não posso impedir”.
Selma Maria do Carmo, de 46 anos, ambulante há 30 anos, pensa diferente. “Tem lugar para todo mundo. Não é muito, mas um pouquinho de cada já ajuda para comprar a mistura da janta”, opina.
A ambulante, que é deficiente física, conta que só no terminal conseguiu trabalho. “Só aqui consigo trabalhar, só queremos trabalhar”, reforça. Sobre usuários que reclamam dos ambulantes, Selma é enfática. “A gente também não gostava de correr da fiscalização”.
De acordo com a Prefeitura de Campo Grande, todos os ambulantes que circulam nos terminais têm de ter cadastro, documento autorizado com validade por um ano e crachá padrão, com as especificações necessárias.
Segundo a assessoria, os ambulantes não podem vender qualquer produto e atrapalhar o andamento das atividades no local, e têm horários e locais devidamente demarcados. O trabalho é anual, podendo a licença ser renovada e ou alterada.
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