Com a confusão na sessão desta quinta-feira (7), causada pela rejeição de cantora na Quinta Gospel, não foram votados os projetos que estavam previstos para a sessão de hoje.

O vice-presidente da Comissão de Cultura da Câmara, vereador Eduardo Romero (PT do B), relatou a rejeição formal pela Fundac (Fundação de Cultura), de uma cantora para cantar no projeto, por ser uma cantora autora de um CD chamado “Tecnomacumba”.

Um dos projetos, que estava na pauta de votação, acrescenta item em legislação que trata da redução de imposto de incentivo à realização de eventos esportivos.

Também prevista para ser votada ainda hoje, a proposta que prevê a desafetação do trecho da Rua 7 de Setembro, onde será feito um ‘calçadão’ ligando o Mercadão à Praça Indígena, também não foi discutida e votada pelos parlamentares.

Antes da discussão sobre a rejeição da cantora no projeto municipal, representantes de movimentos solidários ao povo Palestino discursaram na tribuna. O secretário de saúde de Campo Grande Jamal Salem, descendente de palestinos, se pronunciou. “O povo palestino precisa da solidariedade de todos”, disse.

O deputado estadual, Carlos Marun, também descendente de palestinos, também discursou. Em seu pronunciamento, disse acreditar ser possível resolver a questão.

Também participaram representantes da Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos em Luta pela Paz), CSPP (Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino), Conselho Estadual de Direitos Humanos, Comissão de Direitos Humanos da OAB-MS, entre outros.

Sem pedido de prorrogação, a sessão foi encerrada no horário, ao meio-dia, e as discussões programadas para esta quinta-feira devem ser colocadas em pauta na sessão da próxima terça-feira (12).