Com celular escondido, bancária avisa família de sequestro no DF

A polícia do Distrito Federal faz uma operação para tentar capturar uma quadrilha de sequestradores que fez uma mulher, o marido dela e o filho do casal reféns por quase 19 horas em uma ação para tentar roubar o dinheiro de um banco em Santo Antônio do Descoberto, no Entorno. A mulher, que é gerente […]

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A polícia do Distrito Federal faz uma operação para tentar capturar uma quadrilha de sequestradores que fez uma mulher, o marido dela e o filho do casal reféns por quase 19 horas em uma ação para tentar roubar o dinheiro de um banco em Santo Antônio do Descoberto, no Entorno.

A mulher, que é gerente do banco, conseguiu avisar parentes com um celular que conseguiu esconder dos sequestradores quando foi abordada ao chegar em casa. Avisada pela família, a polícia montou barreiras nos acessos a Santo Antônio do Descoberto.

O grupo pretendia fazer com que a mulher abrisse o cofre do banco enquanto o marido dela e o filho eram mantidos amarrados no topo de um morro em uma área de matagal na região de Cascalheiras, próxima à cidade.

Os três sequestradores que estavam com a vítima no carro dela desistiram da ação ao perceberem a presença da polícia. Eles conseguiram escapar por uma estrada vicinal de terra que liga Santo Antônio a Ceilândia, mas capotaram o veículo.

Sangrando no supercílio e com metade do corpo para fora do veículo após o acidente, a gerente de banco se fingiu de morta para ser deixada pelos sequestradores. Apesar do acidente, ela teve apenas ferimentos leves.

Um homem que passava pelo local parou para socorrer o grupo, mas foi rendido pelos sequestradores, que levaram o carro dele. Um motociclista que vinha em sentido contrário também foi rendido pelo grupo.

Os criminosos abandonaram o carro e a moto alguns quilômetros após o local do acidente e fugiram supostamente a pé. No cativeiro, o marido da gerente e o filho dela escaparam depois que o sequestrador que os vigiava fugiu. O garoto conseguiu roer com os dentes a corda com que ele havia sido amarrado pelo pulso.

A polícia não divulgou informações do caso, porque ainda investiga o crime. As vítimas não quiseram dar declarações.

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