Com cartola e roupas coloridas, ela vende bombons e leva alegria por onde passa
Com cartola de espuma e roupas coloridas combinando com o chapéu, Alba Alves, de 58 anos, anda o centro de Campo Grande todo, vendendo bombons trufados, chaveiros e levando alegria por onde passa. Em cada loja que para e oferece seus produtos, sorrisos são distribuídos em agradecimento aos seus. A senhora de sorriso largo esbanja […]
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Com cartola de espuma e roupas coloridas combinando com o chapéu, Alba Alves, de 58 anos, anda o centro de Campo Grande todo, vendendo bombons trufados, chaveiros e levando alegria por onde passa.
Em cada loja que para e oferece seus produtos, sorrisos são distribuídos em agradecimento aos seus. A senhora de sorriso largo esbanja simpatia por onde passa, e a retribuição vem de acordo. “Quando saio para vender, coloco a minha roupa, a cartola e as pessoas riem para mim. Dos 100 risos que recebo, pelo menos, uns 98 são para mim, e uns 2 de mim”, diz.
Os 2 que ela afirma rirem dela, pela forma peculiar que se veste e o jeito extrovertido, ignora. “Não ligo para eles”, reafirma.
E não deve ligar mesmo. Porque no geral, as pessoas não só aprovam como acham o jeito diferente um plus para as vendas.
Jéssica Oliveira, de 17 anos, é cliente. Ela conta que além dos bombons serem uma delícia, o jeito de dona Alba anima a clientela. “O chocolate é muito gostoso, e o jeito dela bem legal. É muito mais atraente, chama a atenção”, justifica.
Alba conta que o jeito irreverente, escolhido para trabalhar, foi um toque de Deus. “Eu tive um câncer e me aposentei antes do tempo por causa da doença. Um dia eu estava na igreja orando e pedi a Deus que me ajudasse e ele me deu esta ideia”, conta.
Ela lembra que ao ter o insight questionou o Todo Poderoso sobre essa história de se fantasiar, mas viu que era aquilo que ele queria. “Ele falou comigo”, pontua.
Logo após o toque divino, uma amiga foi a sua casa e lhe ofertou que vendesse os bombons que ela fazia. “Ela me disse: olha eu te vendo por x e você revende por y”, conta. E assim que saiu para vender, toda fantasiada, as coisas começaram a andar.
Foi só eu começar a vender que tudo foi retomando o eixo. “Hoje ando das 13 às 18 horas, de segunda a sexta, vendendo os bombons e os chaveiros. Não tenho mais dor, porque caminho muito. E consigo pagar as contas em dia, e ainda sobra um no fim do mês”, conta.
Quem quiser provar os bombons da Alba ou apenas conhecer essa figura de Campo Grande entre em contato pela página do facebook aqui.
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