“Chico Dólar” diz que deu tiro para o alto para se defender em manifestação e que faz parte da história

Depois de um ato contra a Ditadura Militar em Campo Grande terminar com tiros para o alto, o militar aposentado José Vargas Jimenez, o ‘Chico Dólar’, de 61 anos, procurou a Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (2). Um grupo de 15 pessoas se reuniu na frente da casa do tenente da reserva, na Rua Jaime Ferreira […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Depois de um ato contra a Ditadura Militar em Campo Grande terminar com tiros para o alto, o militar aposentado José Vargas Jimenez, o ‘Chico Dólar’, de 61 anos, procurou a Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (2). Um grupo de 15 pessoas se reuniu na frente da casa do tenente da reserva, na Rua Jaime Ferreira Vasconcelos, por volta das 19 horas na noite da terça-feira (1º) e munidos de cartazes, gritaram palavras de ordem contra a ditadura.

Jimenez, que participou do combate à Guerrilha do Araguaia, afirma que estava em casa com a família quando foi surpreendido pelo grupo de manifestantes. “Eram uns 13, 15 estudantes. Colaram fotos na frente da minha casa e começaram a gritar coisas, dizendo até que eu deveria morrer. Falei para eles irem embora e dei dois tiros para o alto. Foi para me defender. Se quisesse matar um tinha matado, mas eu não tinha a intenção de matar ninguém”, explicou o militar na delegacia.

Indignado com o protesto e munido do nome de um dos jovens que participou do protesto, Jimenez relatou na delegacia como foi o protesto e relembrou os 19 anos que ficou no exército. “Eu faço parte da história”, afirmou o militar, enquanto contava a policiais e ao delegado, sobre a época do exército e da Ditadura Militar.

O militar aposentado possui registro e porte de arma. Ele diz que depois do episódio chamou um oficial do exército para quem relatou o caso.

Título alterado às 20h30

Conteúdos relacionados