Cheia no Pantanal supera marca registrada em 2011 e atinge comunidade ribeirinha

Diversas famílias ribeirinhas estão fora de suas casas e acampadas em elevações no Pantanal do Amolar, próximo ao município de Corumbá. Quem afirma a situação é o grupo Ecoa Ecologia e Ação, de Campo Grande (MS), que tenta, desde março de 2014, alertar as comunidades e enviar ofícios para órgãos públicos. Para ajudar as famílias […]

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Diversas famílias ribeirinhas estão fora de suas casas e acampadas em elevações no Pantanal do Amolar, próximo ao município de Corumbá. Quem afirma a situação é o grupo Ecoa Ecologia e Ação, de Campo Grande (MS), que tenta, desde março de 2014, alertar as comunidades e enviar ofícios para órgãos públicos.

Para ajudar as famílias desabrigadas, a Ecoa enviou de barco mil palanques de madeira, doados pela Receita Federal, que devem ser utilizados na construção de palafitas. Além disso, a Prefeitura de Corumbá enviou a Defesa Civil, com apoio da Marinha para auxiliar as populações pantaneiras.

Segundo a organização, o Rio Paraguai alcançou a marca de 6,25 metros na confluência com o Rio São Lourenço, número superior ao nível atingido na cheia de 2011, que foi de 6,23 metros.

Algumas das famílias que estão fora de suas casas estão acampadas no Aterro do Socorro, local que havia sido escolhido para criação de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), mas devido a uma mobilização feita pela comunidade e ação do Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul (MPF/MS), foi constatado que a área se trata de “ilha em faixa de fronteira”, o que, segundo a Constituição, é considerada terra pública.

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