Catadores comemoram uso de máquina que facilita trabalho pesado na reciclagem

Antes de uma empilhadeira chegar à UTR (Unidade Tratamento de Resíduos), no Dom Antônio Barbosa, em Campo Grande, catadores de três cooperativas precisavam carregar fardos de até 300 quilos no braço. Com a ajuda de seis homens a carga era levada do galpão de triagem até os contêineres. Mas através do Projeto Mãos Amigas e […]

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Antes de uma empilhadeira chegar à UTR (Unidade Tratamento de Resíduos), no Dom Antônio Barbosa, em Campo Grande, catadores de três cooperativas precisavam carregar fardos de até 300 quilos no braço. Com a ajuda de seis homens a carga era levada do galpão de triagem até os contêineres.

Mas através do Projeto Mãos Amigas e da Fundação Banco do Brasil, os catadores hoje contam com a ajuda da máquina, um avanço que, além de auxiliar no transporte e manuseio dos resíduos otimiza o tempo de trabalho.

De acordo com o presidente da Coopermaras (Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis dos Aterros Sanitários), Daniel Arguello, a máquina custou R$ 70 mil e funciona à base de gasolina e gás.

“A máquina chegou em julho e a maior parte do investimento veio das entidades, nós contribuímos com um pouco”, diz Daniel. Além da empilhadeira, os catadores também foram contemplados com um computador e equipamentos de proteção individual. Ao todo 60 catadores trabalharam na UTR, mas para operar a máquina quatro foram capacitados e tinham de ser habilitados na categoria B.

“A máquina auxilia todo mundo, pois trabalhamos em conjunto, antes era preciso até seis homens para levar os fardos e colocá-los nos contêineres. Gastávamos de três a quatro horas, agora o tempo foi reduzido”, detalha.

Por dia os caminhões da coleta seletiva deixam 6 toneladas de resíduos na UTR. Acostumados a ‘pegar no pesado’ antes de a empilhadeira chegar e ganhar espaço em meios a tantos resquícios, os catadores, que ganham a vida separando o reciclável do lixo usavam um simples carrinho de mão e hoje se preparam para aos poucos usufruírem da modernização.

O avanço foi muito bem-vindo, e agora a expectativa dos catadores é que em breve eles sejam contemplados com caminhões.

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