Caso Erlon: Advogado do rapaz que “emprestou arma” pede liberdade de suspeito

José Roberto Rodrigues da Rosa, o advogado de Jeferson dos Santos Souza, de 21 anos, que emprestou a arma de fogo para Thiago Henrique Ribeiro, de 21 anos, entrou com um pedido de liberdade nesta tarde. O revólver foi usado pela quadrilha para matar o empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, de 32 anos, no dia […]

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José Roberto Rodrigues da Rosa, o advogado de Jeferson dos Santos Souza, de 21 anos, que emprestou a arma de fogo para Thiago Henrique Ribeiro, de 21 anos, entrou com um pedido de liberdade nesta tarde. O revólver foi usado pela quadrilha para matar o empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, de 32 anos, no dia 1º de abril. 

“Ele não tem ligação direta com este crime, assim como o funileiro, onde o Golf da vítima foi encontrado, acredito sim que ele tenham que responder no que é cabível, como a falta de registro para ter uma arma de fogo”, revela a equipe do Midiamax. 
O advogado afirmou que Jeferson não tem passagem criminal e esta foi uma das alegações colocadas no pedido para a Justiça. “Ele vai colaborar com as investigações no que for necessário, mas em relação ao crime do Erlon, ele não fez parte”, fala. 
EMPRÉSTIMO DA ARMA 
José Roberto contou que Jeferson teria comprado à arma para se defender. “Ele estava sendo ameaçado pelo ex da namorada e para isso comprou o revólver”, revela o advogado. 
Ele ressalta que, o vizinho, Thiago Henrique, pediu a arma empresta para resolver uns problemas. “Jeferson emprestou o revólver no domingo, uma semana antes do crime e Thiago só a devolveu na quarta-feira (02), um dia depois da morte do Erlon”, relata. 
De acordo com o advogado, Jeferson chegou a questionar porque uma cápsula estava deflagrada. “Ele contou que atirou no mato, ele só queria saber como era o tiro. Jeferson desconfiou da história quando viu que a polícia na casa de Thiago”, frisa. 
O advogado revela que Jeferson chegou a questionar o que a polícia estava fazendo na residência de Thiago. “O vizinho disse que não era nada, a polícia estava atrás por causa de uns problemas que não tem ligação com o revólver. Então, meu cliente ficou desconfiado daquela história e resolveu esconder a arma”, enfatiza.
A arma foi encontrada enterrada em um terreno baldio no Bairro Dom Antônio Barbosa – região sudoeste de Campo Grande.

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