Carros destruídos nas principais avenidas de Campo Grande alertam contra a imprudência

Quem passa no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho, nesta sexta-feira, automaticamente volta os olhos para um Renault Clio Sedan ali parado, bastante danificado. Cena semelhante é vista em outros pontos movimentados do trânsito da cidade, despertando a curiosidade das pessoas. Não se trata do resultado de uma madrugada violenta […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Quem passa no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho, nesta sexta-feira, automaticamente volta os olhos para um Renault Clio Sedan ali parado, bastante danificado. Cena semelhante é vista em outros pontos movimentados do trânsito da cidade, despertando a curiosidade das pessoas.

Não se trata do resultado de uma madrugada violenta no trânsito de Campo Grande, mas do alerta do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) sobre os riscos da imprudência nas ruas. O órgão e o Gabinete de Gestão Integrada do Trânsito, promove nesta sexta-feira a 1ª Conferência Solidária de Vítimas de Trânsito da Capital.

Pelos números do Detran, no ano passado 110 morreram e 6 mil ficaram feridos em acidentes de trânsito em Campo Grande. O órgão quer colher sugestões da comunidade e enviá-las às autoridades competentes, de modo a reduzir estas estatísticas.

A conferência acontece no auditório do Crea. O engenheiro Fernando Diniz, pai de uma vítima de trânsito e presidente da ONG Trânsito Amigo do Rio de Janeiro, fará palestra sobre o tema. Na manhã de sábado (5), está prevista a carreata Pró-Prevenção a Acidentes de Trânsito, a partir da Praça do Rádio Clube.

Mais que chamar a atenção, o alerta nas ruas leva muitos a refletir sobre responsabilidade no trânsito. “Quem tem família, filho, sai de casa pensando no que pode acontecer por causa da imprudência dos outros”, analisa o gerente de loja Rodrigo Becher, 31 anos, olhando para o Clio destruído parado no cruzamento. “Para dar resultado, tem que chocar as pessoas”, conclui.

Wanderli Pereira, 25 anos, estava indo para o laboratório onde trabalha quando viu o Clio batido. “Isso serve de alerta, quem ver vai pensar nos riscos da imprudência”, confirma ele.

Conteúdos relacionados