Candidatos burlam lei e fazem campanha difamatória por mensagens de celular

A proximidade do final do segundo turno da eleição tem levado as campanhas ao governo de Mato Grosso do Sul a um nível bem baixo. Não bastassem os ataques na propaganda eleitoral, as campanhas também passaram a utilizar mensagens de telefone para denegrir um ao outro, incomodando o eleitor, que não tem como se defender. […]

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A proximidade do final do segundo turno da eleição tem levado as campanhas ao governo de Mato Grosso do Sul a um nível bem baixo. Não bastassem os ataques na propaganda eleitoral, as campanhas também passaram a utilizar mensagens de telefone para denegrir um ao outro, incomodando o eleitor, que não tem como se defender.

Algumas mensagens apresentam destinatário, mas os números, de outro Estado, não atendem quando alguém retorna. Também há casos de mensagens sem remetente, o que dificulta ainda mais a atuação da Justiça Eleitoral.

Procurada pela  equipe de reportagem, a Claro, uma das operadoras de clientes que receberam mensagens, informou que não é permitido envio de mensagens sem remetente e analisou tratar-se de um problema técnico.

“Falha de envio. Este serviço não é liberado para linhas. Alguma falha de envio quando recebeu. Não tem esta informação até o momento”, diz resposta envidada pela operadora por email.

As mensagens atingem os dois candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul. A mensagem contra Delcídio do Amaral (PT) diz que ele foi delatado por ex-diretor da Petrobras e que Mato Grosso do Sul não pode eleger um governador que vai ficar se defendendo de denúncias de corrupção nos próximos quatro anos.

Contra Reinaldo Azambuja (PSDB) chegaram mensagens acusando-o de ter feito declarações contra evangélicos. “Maçom, Reinaldo é hostilizado por fiéis ao dizer em sua Loja que algumas igrejas são como seita”.

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