Candidatos ao governo de MS assinam termo sobre políticas públicas para mulheres

Os seis candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul assinaram termo no qual se comprometem, entre outras coisas, a implantar delegacias 24 horas de atendimento às mulheres. O documento foi produzido por várias instituições ligadas ao setor e apresentado publicamente na noite desta terça-feira (9). Na sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), […]

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Os seis candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul assinaram termo no qual se comprometem, entre outras coisas, a implantar delegacias 24 horas de atendimento às mulheres. O documento foi produzido por várias instituições ligadas ao setor e apresentado publicamente na noite desta terça-feira (9).

Na sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), nesta terça, três candidatos – Nelsinho Trad (PMDB), Professor Monje (PSTU) e Professor Sidney Melo (PSOL) – foram assinar o documento pessoalmente. Os demais também assinaram, em outras ocasiões.

O PP, que tem Evander Vendramini como candidato, mandou à OAB a vice na chapa, Virginia Magrini. O candidato do PT, Delcídio do Amaral, enviou um representante.

Reinaldo Azambuja (PSDB) enviou ofício, lido no evento, informando não ter conseguido alterar agenda que permitisse participar do ato. Salientou, no documento, a importância da implantação de políticas públicas para as mulheres.

Ao todo, são 10 compromissos listados no documento assinado pelos candidatos. O primeiro deles é sobre ampliar a rede de delegacias especializadas e dotá-las de plantões 24 horas.

O documento fala em capacitação especial e permanente para agentes públicos que atuem nesta área. Prevê a transformação da atual Subsecretaria da Mulher em secretaria, além da ampliação da rede de casas de abrigo de vítimas no Estado.

A elaboração do documento, bem como do encontro com os candidatos, envolveu grupo de trabalho que atua na área, composto pela Comissão de Combate contra a Violência contra a Mulher, da OAB-MS, a Defensoria Pública, Núcleo de Enfrentamento à Violência Doméstica do Ministério Público Estadual, IBDFAM, Instituto dos Advogados e a Ong Bem Mulher.

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