Briga de trânsito por ‘fechada’ começou perseguição que levou à morte de motociclista
Abadio Rezende, advogado do manipulador de alimentos Ricardo André Rodrigues, de 28 anos, que é apontado como o condutor do Astra, de cor prata, placas DRH-5920, de Campo Grande (MS), que atropelou e arrastou o motociclista Lucas Silveira Leite Ortiz, de 19 anos, por aproximadamente 30 metros, na noite de quarta-feira (16), informou que o […]
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Abadio Rezende, advogado do manipulador de alimentos Ricardo André Rodrigues, de 28 anos, que é apontado como o condutor do Astra, de cor prata, placas DRH-5920, de Campo Grande (MS), que atropelou e arrastou o motociclista Lucas Silveira Leite Ortiz, de 19 anos, por aproximadamente 30 metros, na noite de quarta-feira (16), informou que o acidente ocorreu por conta de uma “fechada no trânsito”. O suspeito ainda presta esclarecimento na 5ª Delegacia da Polícia Civil da Vila Piratininga, região sul de Campo Grande.
O defensor revelou para a equipe do Midiamax que a morte da vítima não foi intencional. “Tudo começou com uma fechada. Meu cliente estava distraído quando na Avenida Guaicurus fechou a vítima, que deu vários chutes na porta e na traseira do veículo”, explica.
Abadio diz que Ricardo havia acabado de sair da casa da sogra e no automóvel estavam a mulher e o filho. “Depois da briga, ele chegou a parar o carro para ver se houve estragos, quando percebeu que o rapaz voltou e estava acompanhado com mais dois motociclistas. Houve perseguição novamente”, revela.
Ricardo teria tentado escapar dos motociclistas e quando chegou próximo do posto de combustível da Rede Bonato, percebeu que um dos rapazes estava na frente dele e outros dois atrás. “Ele ficou com medo, pois estava com a família e por isso acelerou o veículo na tentativa de sair do cerco, mas acabou passando sobre um dos motociclistas”, afirma.
“Meu cliente não parou para prestar socorro porque ficou com medo de ser agredido pelos amigos do motociclista, que já o tinham perseguido. Além disso, temeu pela integridade física da família que estava no carro, pois ele ouviu alguns tiros, apesar de não ter visto arma de fogo com nenhum deles”, explica o advogado.
Por não ser flagrante, ele será liberado logo após os esclarecimentos ao delegado responsável pelo caso. “Vamos ver como o delegado vai classificar a ocorrência, com base nestas novas informações”, ressalta o Abadio.
De posse das novas informações, a Polícia Civil já procura testemunhas que viram o acidente para confirmar a versão de mais dois motociclistas na perseguição e se elas ouviram disparos de arma de fogo.
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