Brasil sedia luta de MMA para combater violência contra mulher e dá exemplo para MS

No início de 2014 a violência contra a mulher ganhou as manchetes do noticiário em Campo Grande-MS. Uma menina de 19 anos ficou desfigurada após ter sido espancada, sendo que o namorado é o principal suspeito da agressão. A família não fez a denúncia de forma imediata, e ainda viu o possível autor visitar a […]

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No início de 2014 a violência contra a mulher ganhou as manchetes do noticiário em Campo Grande-MS. Uma menina de 19 anos ficou desfigurada após ter sido espancada, sendo que o namorado é o principal suspeito da agressão. A família não fez a denúncia de forma imediata, e ainda viu o possível autor visitar a vítima no hospital exibindo uma tranquilidade assustradora. A cada 90 minutos uma mulher é espancada no Brasil, e de acordo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) 15 mulheres morrem de forma violenta no País.

Os números são assustadores e incentivaram em dezembro de 2013 a Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro a patrocinar uma luta entre os lutadores Juliana Velasquez e Émerson Falcão, integrantes do Shooto Brasil. No momento do combate porém Dedé Pederneiras, dono do Shooto e técnico de José Aldo do Team Nogueira – de Minotauro e Minotouro avisou que a luta não aconteceria. Ao microfone deu uma lição sobre um tema extremamente sério no País.

“Esta luta não vai acontecer aqui, mas está acontecendo agora em milhares de casas”, disse chamando a atenção de todos os presentes e telespectadores para a violência contra a mulher.

Curiosamente o embate seria realizado em um ginásio de Campo Grande-RJ, cidade com o mesmo nome de nossa Capital, lugar onde a Giovanna Nantes Tresse de Oliveira sofreu espancamento e por razão disso foi para hospital, onde ainda está internada. Na terça-feira (07) dia seguinte a publicação sobre a violência que prejudicou a jovem, outras seis mulheres registraram terem sido agredidas por companheiros na Polícia em Mato Grosso do Sul.

Para denunciar abusos contra mulher a cidadã sul-matogrossense pode ligar para o 180 ou buscar as delegacias especializadas em defesa da mulher  e coibir esse tipo de crime que só não tem números maiores porque muitas vezes nem é registrado na Polícia.

Veja o vídeo da luta que não aconteceu no Rio de Janeiro e deu uma lição a todo Brasil sobre o debate a respeito da violência contra a mulher. Mas uma pegunta que fica: Será que o agressor de Giovanna teria coragem de encarar Juliana Velasquez? E se fizesse quem sairia desfigurado?

 

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