Bovespa fecha em alta, mas tem o pior janeiro desde 1995
A Bolsa de Valores de São Paulo fechou o último pregão do mês no campo positivo, acima dos 47 mil pontos, mas teve a quinta semana e o terceiro mês seguido de queda, registrando o pior desempenho para janeiro desde 1995. O Ibovespa terminou a sexta-feira (31) com variação positiva de 0,84%, a 47.638 pontos. […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A Bolsa de Valores de São Paulo fechou o último pregão do mês no campo positivo, acima dos 47 mil pontos, mas teve a quinta semana e o terceiro mês seguido de queda, registrando o pior desempenho para janeiro desde 1995.
O Ibovespa terminou a sexta-feira (31) com variação positiva de 0,84%, a 47.638 pontos.
Na semana, a baixa foi de 0,31%. Já no acumulado de janeiro, o índice recuou 7,51%, maior queda para o mês desde 1995, quando a perda foi de 10,77%, segundo dados da consultoria Economatica.
A queda no acumulado do primeiro mês do ano foi quase metade da desvalorização de 15,5% registrada em 2013.
O resultado do mês foi prejudicado pelo cenário global de aversão ao risco e pela desconfiança de investidores em relação ao Brasil.
A valorização desta sexta-feira foi guiada por ações de bancos, da Vale e da BM&FBovespa, depois de a bolsa passar a primeira parte do pregão no negativo.
Ação da Petrobras recua 13,9% no mês
Segundo dados da BM&FBovespa, o saldo de investidores estrangeiros na bolsa estava negativo em janeiro em R$ 739,5 milhões até o dia 29. Somente entre os dias 24 e 28, os estrangeiros tiraram mais de R$ 1 bilhão da bolsa, em meio a uma onda global de aversão ao risco que atingiu países emergentes.
Indicadores mostrando contração na atividade industrial da China neste mês também afetaram a Bovespa, repercutindo em ações expostas ao país asiático como as da Vale. O papel preferencial da mineradora, que tem a China como seu principal cliente, caiu 8,34% no mês. A Petrobras recuou 13,9% no mês.
As recomendações de analistas têm se concentrado em companhias que se beneficiam da alta do dólar, que deve se valorizar ainda mais com a saída de recursos do Brasil. Por outro lado, empresas ligadas à economia doméstica e sensíveis à taxa de juros, como parte do varejo e empresas do setor imobiliário, devem ver suas ações pesarem mais, destaca.
Com os preços bastante pressionados, especialistas consideram provável que a bolsa tenha um repique em breve. Contudo, a tendência ainda é de queda.
“Podemos ver um rali de curto prazo, mas o cenário mais provável é que o índice busque a mínima do ano passado, de 44.100 pontos… Tem muitos estrangeiros tirando dinheiro do Brasil”, disse à Reuters o estrategista da Citi Corretora, Hugo Rosa.
Para ele, o crescimento baixo da economia brasileira, o ciclo de aperto monetário do Banco Central e a desconfiança com a política econômica já traziam mal-estar em relação ao Brasil.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Menino fica preso em máquina de pelúcia durante brincadeira em MS
- VÍDEO: Honda Civic invade calçada e bate em poste na Avenida Bandeirantes
- Ação contra roubo de cargas prende um no Jardim Aeroporto em Campo Grande
- Lula ficará com dreno na cabeça e na UTI do Sírio Libanês após cirurgia de emergência
Últimas Notícias
Governo antecipa calendário de dezembro e Bolsa Família é pago entre os dias 10 e 23
Confira o calendário de dezembro, antecipado por causa do Natal
Guardas municipais de Dourados têm porte de arma regulamentado por decreto
Medida foi publicada em Diário Oficial do Município
Melhor software de diagramação alternativo ao Visio
Desenvolver diagramas pode acabar sendo uma tarefa bastante estressante se não tiver as ferramentas certas para isso.
Preso em operação, ‘espião’ de Marcola no jogo do bicho tem liberdade negada: ‘perigoso’
‘Espião’ de Marcola foi transferido para Mossoró
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.