Bolsas na Europa têm queda puxada por empresas do setor de saúde

Uma queda nas principais ações do setor desaúde pressionou os mercados europeus nesta terça-feira (2), após a farmacêutica AstraZeneca tentar minimizar especulações sobre uma nova oferta da Pfizer.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações do continente, teve variação negativa de 0,07%, a 1.375 pontos.

O papel da AstraZeneca caiu depois que o presidente-executivo da companhia disse à Reuters em entrevista que tudo está “de volta ao normal”, apesar da especulação de que a Pfizer fará uma nova oferta pela companhia britânica.

Investidores também estavam cautelosos aguardando quaisquer pistas do Banco Central Europeu (BCE) sobre política monetária na quinta-feira (5).

Poucos aguardam alguma grande medida, mas a maioria espera que a política monetária do BCE eventualmente se afrouxe, já que a persistente desinflação e o conflito na Ucrânia pesam sobre a economia da zona do euro.

Alguns operadores acreditam que os mercados acionários já avançaram antecipando novas medidas do BCE e, portanto, têm pouco espaço para subir ainda mais. “Não seguiríamos o movimento das ações nestes níveis”, disse o chefe da HED Capita, Richard Edwards.

Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,06%, a 6.829 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,3%, a 9.507 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 recuou 0,03%, a 4.378 pontos. Em Milão, o Ftse/Mib teve alta 0,49%, a 20.446 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 teve valorização de 0,08%, a 10.755 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 caiu 0,37%, a 5.887 pontos.