Boatos de que vírus do ebola teria chegado ao Brasil são falsos

O vírus do ebola já contaminou mais de três mil pessoas e, até agora, a epidemia foi confirmada em cinco países da África. No Brasil, ao contrário dos boatos que têm circulado, o Ministério da Saúde afirma que a doença não chegou. Um dos primeiros boatos se espalhou por mensagens de texto. Elas diziam que […]

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O vírus do ebola já contaminou mais de três mil pessoas e, até agora, a epidemia foi confirmada em cinco países da África. No Brasil, ao contrário dos boatos que têm circulado, o Ministério da Saúde afirma que a doença não chegou.

Um dos primeiros boatos se espalhou por mensagens de texto. Elas diziam que um nigeriano, recém chegado ao Brasil, morreu no Hospital Universitário de São Luís, no Maranhão. Chegaram até a dizer que a Polícia Federal ia proibir a entrada no Brasil de pessoas vindas da África. O site do hospital diz que é tudo mentira.

Em Goiânia, a internação de uma mulher que trabalhava em uma missão de paz em Moçambique provocou a maior confusão. Na verdade, ela estava com pneumonia. Por causa de histórias como essas, o próprio Ministério da Saúde escreveu em uma rede social que tudo não passa de boatos e que o risco do ebola chegar ao Brasil é muito baixo.

Este é o pior surto da doença desde que ela surgiu há 38 anos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 1552 pessoas já morreram na Guiné, na Libéria, em Serra Leoa e na Nigéria.

No Brasil, não existe restrição para viagens à África. A preocupação do Ministério da Saúde é em relação às pessoas que vem dos países atingidos pela epidemia. Caso algum passageiro apresente algum sintoma dentro do avião, terá que desembarcar isoladamente e seguir direto para um hospital de referência.

“O brasileiro que não está viajando para nenhum desses países não tem nenhum risco de contrair ebola. O que a gente precisa é ficar acompanhando a situação lá. Qualquer viajante internacional que chegue ao país com o ebola, nós já temos todo um esquema de preparação para retirá-lo do aeroporto, levar para o hospital de referência, tratar em condições seguras e proteger todas as pessoas que podem ter tido contato com ele”, garante Jarbas Barbosa, secretario de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.

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