Boa Esporte cobra providência na esfera esportiva após acusação de racismo

Em nota divulgada em seu site, o Boa Esporte cobrou providências na esfera esportiva em relação ao episódio envolvendo o atacante Franci, que acusa o zagueiro Antônio Carlos de tê-lo chamado de “macaco do c…” durante a derrota para o Avaí, por 2 a 0, nesse sábado, na Ressacada, pela 26ª rodada da Série B. […]

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Em nota divulgada em seu site, o Boa Esporte cobrou providências na esfera esportiva em relação ao episódio envolvendo o atacante Franci, que acusa o zagueiro Antônio Carlos de tê-lo chamado de “macaco do c…” durante a derrota para o Avaí, por 2 a 0, nesse sábado, na Ressacada, pela 26ª rodada da Série B. O jogador registrou um boletim de ocorrência numa delegacia de Florianópolis.

A diretoria do Boa Esporte disse, num trecho da nota, esperar “uma posição exemplar da justiça civil e também da justiça esportiva”. De acordo com o clube, o atacante relatou o fato ao diretor de futebol, Roberto Moraes, e ao supervisor Marco Antônio Gomes no vestiário depois da partida.

De acordo com o boletim de ocorrência, Franci disse ter recusado o pedido de desculpas do zagueiro Antônio Carlos, que o teria procurado depois da partida. O episódio ocorreu numa disputa de bola no final da partida e, segundo o BO, o atacante do Boa foi em direção ao árbitro Guilherme Ceretta de Lima e perguntou se ele estava “vendo do que está me chamando”. Franci disse, no registro na Polícia Civil, que o árbitro respondeu: “vamo joga Franci, vamos joga”, não foi nada” (sic).

De acordo com o site oficial do Boa Esporte, Franci não se manifestou durante a partida em respeito às homenagens ao torcedor João Grah, que faleceu na quarta-feira em decorrência de uma pedrada na última terça quando ia num micro-ônibus a um jogo do Avaí.

Recentemente, outro caso de racismo no futebol ganhou bastante repercussão. O goleiro Aranha foi ofendido de forma racista por torcedores do Grêmio. Em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o clube gaúcho perdeu três pontos e foi eliminado da Copa do Brasil. Ainda em 2014, o volante Tinga, do Cruzeiro, foi alvo de ato racista durante partida pela Libertadores, contra o Real Garcilaso, no Peru.

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