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Um médico abandonou o posto durante um plantão em um hospital de Capetinga, no sul de Minas Gerais. Em seu lugar, deixou a namorada, uma estudante de medicina. O caso foi descoberto depois que a jovem se recusou a atender Milton César Oliveira, que se feriu enquanto trabalhava em casa. Ele precisava de 15 pontos […]

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Um médico abandonou o posto durante um plantão em um hospital de Capetinga, no sul de Minas Gerais. Em seu lugar, deixou a namorada, uma estudante de medicina.

O caso foi descoberto depois que a jovem se recusou a atender Milton César Oliveira, que se feriu enquanto trabalhava em casa. Ele precisava de 15 pontos no braço direito, mas precisou esperar duas horas para ser socorrido por outro médico.

“Ela falou que não ia colocar a mão.”

A confusão chamou a atenção dos funcionários, que também perceberam que as receitas prescritas pela “doutora” estavam em nome de outro profissional. A Secretaria Municipal de Saúde foi informada, e descobriu que a mulher não era médica.

De acordo com a prefeitura, o clínico-geral abandonou o serviço para prestar atendimento em outra cidade, por isso colocou a companheira para atender a população. Pelo menos 75 pacientes foram atendidos pela falsa médica, entre crianças, idosos e até gestantes.

A Polícia Militar foi acionada e registrou o caso como exercício ilegal da profissão. Depois da constatação das irregularidades, a diretora e a secretária do hospital foram exoneradas. Uma sindicância foi aberta para apurar o caso.

Pelo menos 15 funcionários que trabalharam no mesmo plantão serão ouvidos. A denúncia também vai ser feita ao Ministério Público e ao CRM (Conselho Regional de Medicina) de Minas Gerais.

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