Bancários entram em greve e pedem reajuste salarial e mais contratações a fim de evitar filas

Após negociação frustrada com a Febraban (Federação Nacional dos Bancos), o Seeb-CGMS (Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região) decide entrar em greve a partir desta terça-feira (30) por tempo indeterminado. A categoria pede reajuste salarial; mais contratações, a fim de evitar filas para o usuário; revisão de metas abusivas; bem como mais segurança nas agências.

De acordo com a presidente do Seeb-CGMS, Iaci Azamor, as grandes demissões e poucas contratações que frequentemente ocorrem só proporcionam mais filas ao usuário. “Não sei se vocês repararam. Mas as filas só têm aumentado”, destaca.

Para o diretor jurídico do Seeb-CGMS, Cícero Roberto Santos, esse reajuste pedido pala categoria é de 12,5%, contudo, a Febraban ofereceu, inicialmente, 7% e, posteriormente, 7,35%.

O Seeb-CGMS também ressalta a importância da instalação de mais equipamentos de segurança, pois segundo Iaci, há agências que não têm, sequer, câmeras de segurança. “Já houve assaltos, em certas agências, que não é possível identificar o infrator porque não existia nenhuma câmera”, acentua.

Além disso, o sindicato pede que sejam revistas as metas pedidas pelos bancos. “Há muitas metas abusivas. Isso provoca o adoecimento dos funcionários”, relata.

Nesta segunda-feira (29) às 18 horas, os trabalhadores bancários de Campo Grande vão se reunir para organizar a greve que já foi deflagrada. Quanto ao tempo de duração, o sindicato informa que vai depender dos resultados alcançados que, por sua vez, depende da porcentagem de adesão dos funcionários.

Por sua vez, a assessoria de imprensa da Febraban informou que só irá se manifestar oficialmente sobre a greve na tarde desta segunda-feira (29).