Aumento no IPTU da Capital pode chegar a 40% em 2015, com desconto de 25% à vista

Valor mínimo do imposto, calculado pela Semadur deve ser de 15% e o máximo pode chegar até a 40%

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Valor mínimo do imposto, calculado pela Semadur deve ser de 15% e o máximo pode chegar até a 40%

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), deve enviar até segunda-feira (20) o projeto que reajusta o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2015. O percentual ainda não foi definido pelo prefeito, que tem três simulações em mãos. Porém, a reportagem apurou que o reajuste pode ser salgado para o contribuinte.

Segundo levantado pelo Midiamax, o valor mínimo do imposto, calculado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), deve ser de 15% e o máximo pode chegar até a 40%, em percentual muito superior ao da gestão passada, de Alcides Bernal (PP), que deu reajuste de 5,93% em 2013.

O secretário de Planejamento e Finanças de Campo Grande, André Scaff, não adiantou o percentual de reajuste. Ele apenas confirmou a informação de que há três simulações. Ele citou como avanço importante o aumento do desconto, de 25%, para o contribuinte que efetuar o pagamento de 1º de dezembro a 5 de janeiro.

Os demais descontos permanecem os mesmos, com 20% para quem pagar do dia 5 de janeiro ao dia 1º de fevereiro, e de 10% para quem optar pelo parcelamento do imposto. Sobre o reajuste, Scaff disse apenas que os valores são baseados no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e no Índice da Construção Civil (Sinapi). Segundo Scaff, a defasagem somando os dois percentuais chega a 43%, sendo 18% do IPCA e 25% do Sinapi.

Em 2012, no primeiro ano de Bernal, os vereadores congelaram o IPTU para levar adiante a proposta de campanha do prefeito-eleito. Eles disseram que Bernal prometeu congelamento e teria que cumprir. No ano seguinte, em 2013, Bernal fez um decreto reajustando o imposto em 5,93%.

A última grande polêmica envolvendo IPTU em Campo Grande ocorreu em 2012, quando Nelsinho Trad (PMDB) deu reajuste de 7,33% para terrenos, 8,20% para área construída e de até 15,5% para imóveis localizados próximos a obras feitas pela prefeitura, que valorizaram o imóvel. O reajuste gerou revolta em alguns contribuintes, que acusaram a prefeitura de cobrar até 200% a mais de imposto.

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