Supostas ingerências em processos de licitação resultaram na falta de materiais para exames no Laboratório Central (Lacen) de Campo Grande. A informação foi dada na tarde desta sexta-feira (30) pela chefe do local, Beatriz Santini, durante audiência de prestação de contas na Câmara Municipal.

Segundo a chefe do Lacen, em setembro de 2013 ela recebeu de volta processos de licitação iniciados em junho, sobre o argumento de que, por mudanças de critérios, eles teriam de ser refeitos. Com isso, a compra de materiais atrasou, sendo finalizada somente em janeiro deste ano.

Com isso, o Lacen precisou firmar convênio com o Hospital do Câncer para atender algumas demandas e não deixar pacientes sem exames. Faltavam, entre outras coisas, tubos de ensaios e reagentes para que os procedimentos clínicos fossem feitos.

Beatriz Santini lembra que no Lacen atuam 34 bioquímicos, responsáveis por, em média, três mil exames por dia. Este pessoal ficou sem trabalhar por conta no atraso da compra de insumos, completou a chefe.