Com a intenção de pedir para que a sociedade e autoridades olhem com mais atenção casos de violência, a associação “Mães sem Fronteiras” está organizando um Ato Público em memória do empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, morto após sair de casa para se encontrar com um possível comprador de carro.

O ato está marcado para domingo (13), às 8h30, em frente à Prefeitura Municipal de Campo Grande, localizada na Avenida Afonso Pena. A ideia é seguir em caminhada até a arena de shows do Parque das Nações Indígenas, onde a família de Peterson e integrantes do grupo “Mães sem Fronteiras” devem se pronunciar.

De acordo com Lilian Silvestrini, presidente da associação “Mães sem Fronteiras” e mãe de Breno Silvestrini, assassinado em 2012, o ato foi um pedido da família de Erlon. “Eles pediram nossa ajuda. Esse ato é deles e nós (associação Mães sem Fronteiras) estamos organizado”, conta.

Ato público

Segundo a presidente da associação, o propósito do ato é sensibilizar a população e questionar a impunidade. Para ela, o quadro de violência parece não melhorar de dois anos para cá, quando Breno e o amigo Leonardo Fernandes foram brutalmente assassinados. “A crueldade está ficando mais forte. No caso do meu filho os bandidos levaram na estrada e agora foi na cidade. Eu entendo isso como um atrevimento e afronta a sociedade”.

Em sua opinião, falta da sociedade maior união para enfrentar casos de violência. “A população está demorando a perceber que somos tão fáceis de ser destruídos. A sociedade não é organizada, enquanto o crime é”, finaliza.