Atividade econômica cai 0,6% em junho, indica Serasa

A economia brasileira teve queda de 0,6% em junho na comparação com maio, segundo a Serasa Experian. Com esse resultado, o indicador de atividade econômica da entidade (PIB mensal) encerrou o segundo trimestre de 2014 com queda de 0,9% em comparação com os três meses anteriores. No acumulado do ano, a atividade econômica encerrou o […]

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A economia brasileira teve queda de 0,6% em junho na comparação com maio, segundo a Serasa Experian. Com esse resultado, o indicador de atividade econômica da entidade (PIB mensal) encerrou o segundo trimestre de 2014 com queda de 0,9% em comparação com os três meses anteriores.

No acumulado do ano, a atividade econômica encerrou o primeiro semestre com avanço de 0,7% em comparação com o primeiro semestre do ano passado.

A atividade do setor da agropecuária cresceu 2,9% durante o segundo trimeste, em comparação com o primeiro. Frente ao mesmo período de 2013, houve queda de 0,2%. Já a indústria caiu 2,7% no segundo trimestre em comparação com o primeiro, e 4,3% em relação ao mesmo período de 2013. O setor de serviços permaneceu estável no segundo trimestre em relação ao primeiro, e cresceu 0,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os investimentos tiveram queda de 6,5% no segundo trimestre em comparação com o primeiro, e de 11,3% em relação ao mesmo período de 2013. O consumo do governo caiu 0,9% no segundo trimestre, mas apresentou alta de 0,5% em comparação com o ano passado. O consumo das famílias aumentou 0,7% no segundo trimestre em relação ao primeiro, e 1,7% diante do mesmo período do ano passado.

Ainda no segundo trimestre, as exportações cresceram 2,6% em relação ao primeiro. Na comparação com o mesmo período de 2013, houve alta de 1,2%. Já as as importações caíram 1% no segundo trimestre em relação ao primeiro, e 0,4% em comparação com o ano passado.

Em nota, os economistas da Serasa Experian afirmam que o fraco desempenho da atividade econômica durante o segundo trimestre é resultado de “uma conjuntura econômica mais adversa, marcada pela queda dos níveis de confiança tanto de consumidores quanto de empresários, pelos juros altos e pelo menor número de dias úteis”.

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