Assassino da ex deve ser transferido hoje para penitenciária de Dourados

Rafael London Marques da Silva, 27, acusado de matar e enterrar a ex-mulher, Márcia da Costa Moreira, 34, deve ser transferido ainda hoje (10) para a Phac (Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa), em Dourados – a 225 quilômetros de Campo Grande. Ele foi preso no início da noite de ontem pela Polícia Militar, […]

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Rafael London Marques da Silva, 27, acusado de matar e enterrar a ex-mulher, Márcia da Costa Moreira, 34, deve ser transferido ainda hoje (10) para a Phac (Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa), em Dourados – a 225 quilômetros de Campo Grande.

Ele foi preso no início da noite de ontem pela Polícia Militar, num hotel em Fátima do Sul, distante 40 quilômetros. No 1º Distrito Policial, o rapaz fez valer o direito de permanecer em silêncio.

Segundo a polícia, as investigações até o momento apontam que o assassinato de Márcia aconteceu na casa onde moravam, na região central. Em seguida, o corpo foi levado e enterrado no fundo de uma quitinete, no Jardim Márcia, Leste da cidade.

Rafael foi autuado pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.

O CASO

O caso veio a público após mãe da vítima, Maria Ribeiro Bueno, 48, moradora em Almirante Tamandaré, no Paraná, procurar informações junto a filha por pelo menos dois meses. Intrigada, na quarta-feira (8) ela registrou boletim de ocorrência de desaparecimento em Dourados.

Segundo depoimento dela, em novembro de 2013, o neto de 13 anos – que não é filho do rapaz – apareceu em sua residência, alegando ter sido informado que a mãe estaria doente e afirmou que no dia do embarque para o Sul do país, uma mulher o levou para a rodoviária.

Antes, o adolescente disse que sempre questionava ‘Rafael’, mas este não lhe dava o fato verdadeiro.

A avó entrou em contato com o rapaz. Por telefone, ele alegou que Márcia havia fugido de casa e deixado o jovem, mas entraria em contato com a mãe, explicando os motivos do episódio.

Ela então veio a Dourados e não encontrou o genro na casa onde moravam, na região central, quando decidiu procurar a polícia e registrou a queixa.

Acuado, o rapaz confessou o crime para o advogado da família e contou onde estaria o corpo de Márcia. Ele disse também que o acontecido foi um acidente.

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