Às vésperas das convenções, pré-candidatos mostram cautela para não ferir lei eleitoral

Às vésperas das convenções partidárias e do início da campanha eleitoral, políticos mostram-se cautelosos. Para evitar problemas com a lei, tomam cuidado na forma de agir e falar, principalmente em eventos públicos. A solenidade de inauguração do Residencial Nelson Trad, em Campo Grande, na manhã desta quarta-feira (11), até contou com a presença do filho […]

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Às vésperas das convenções partidárias e do início da campanha eleitoral, políticos mostram-se cautelosos. Para evitar problemas com a lei, tomam cuidado na forma de agir e falar, principalmente em eventos públicos.

A solenidade de inauguração do Residencial Nelson Trad, em Campo Grande, na manhã desta quarta-feira (11), até contou com a presença do filho do político que dá nome ao local, Nelsinho. O pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pelo PMDB sequer subiu ao palanque das autoridades.

Ficou para a filha dela, Maria Cecília, a função de representar o avô e falar no microfone durante o evento. Somente em entrevista Nelsinho fez referência à homenagem ao pai.

Pré-candidato a deputado federal, Carlos Marun tem histórico na área de habitação em Campo Grande. Presidiu a Emha (Empresa Municipal de Habitação) durante as gestões de André Puccinelli na prefeitura (97-05), e depois no governo estadual, como secretário da área também nos dois mandatos do mesmo ‘chefe’.

Em certo ponto do discurso na inauguração de hoje, Marun disse que irá “andando de casa em casa para tomar um cafezinho e pedir voto, que ninguém é de ferro”. No mesmo instante, ouviu um sussurro de Puccinelli e tratou de emendar: “eu vou pedir, disse que ainda vou pedir (votos)”.

Na prática, a propaganda eleitoral e o pedido de votos estarão permitidos somente após 5 de julho. Até lá, os políticos estão liberados a difundir e debater ideias, por exemplo.

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