Arqueólogos podem ter encontrado restos do rei Alfred, o Grande, da Inglaterra

Uma equipe de arqueólogos disse nesta sexta-feira acreditar ter encontrado parte dos restos do rei Alfred, o Grande, monarca do século 9 e uma das figuras mais conhecidas dos primórdios da história da Inglaterra. Um osso pélvico pertencente ou a Alfred, o único rei inglês a receber o epíteto de “Grande”, ou a seu filho, […]

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Uma equipe de arqueólogos disse nesta sexta-feira acreditar ter encontrado parte dos restos do rei Alfred, o Grande, monarca do século 9 e uma das figuras mais conhecidas dos primórdios da história da Inglaterra.

Um osso pélvico pertencente ou a Alfred, o único rei inglês a receber o epíteto de “Grande”, ou a seu filho, o rei Eduardo, o Velho, foi identificado em restos desenterrados em uma abadia medieval de Winchester, no sudoeste da Inglaterra, a capital do reino de Alfred.

“É provável que seja um deles, eu não gostaria de dizer de qual”, disse o arqueólogo Kate Tucker, da Universidade de Winchester, em uma coletiva de imprensa.

A descoberta ocorre menos de um ano depois de arqueólogos britânicos encontrarem o corpo desaparecido do Rei Ricardo 3º, que foi o último rei inglês a morrer em uma batalha em 1485, sob um estacionamento da prefeitura no centro da cidade inglesa de Leicester.

Alfred governou o reino anglo-saxão de Wessex, uma área que abrangia grande parte do sul da Inglaterra, a partir de 871 até 899 e ficou famoso por vitórias militares contra os vikings que tinham invadido grande parte do norte do país.

Crianças de escolas britânicas conhecem Alfred a partir de uma história lendária. Preocupado com os problemas de seu reino após uma batalha, ele teria deixado queimar alguns bolos que deveria vigiar ao ser abrigado por uma camponesa. Sem saber da identidade do rei, a mulher o repreendeu por sua preguiça.

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